terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

HISTORIOGRAFIA

 



Alessandro Lopes Silva

A instituição Museu passou e passa por um contexto histórico em seu processo formativo, acompanhando as transformações políticas, sociais, culturais e econômicas da sociedade nacional. Ao mesmo tempo, o museu também passou por reflexões conceituais procurando se adequar aos processos educativos na sociedade, processos esses contínuos.

 

Os Museus, desde suas origens, são vistos como instituições que atuam como vitrines dos processos culturais e educativos das sociedades, com diversas orientações, com motivações políticas, ideológicas e culturais, onde o conhecimento preservado deve ser repassado à sociedade por meio de seu acervo, formado por imagens, documentos, objetos, demais materiais coletados e/ou doados, que são/foram considerados significativos para a comunidade.

Assistir às informações e atividades que um museu apresenta é mergulhar no passado para entender a sociedade contemporânea, que hoje utiliza a cibermemória, contando com os avanços tecnológicos da sociedade chamada hoje virtuais.

Pesquisa dos Museus Virtuais

 

Exposição única, O Corpo na Arte Africana conta com cerca de 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza. As obras estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a decoração do corpo”; “O corpo na decoração dos objetos”; e “Máscaras como manifestação cultural”.

O compromisso social da Casa Oswaldo Cruz é informar e educar em ciência, saúde e tecnologia. Não só através de programas de mestrado e especialização. Mas também apresentando para a comunidade de forma lúdica e criativa, exposições permanentes e itinerantes, com módulos interativos, multimídias e até teatro, o conteúdo historiográfico e a produção científica ligada à saúde no país.

Criada em 1985, a Casa cuida ainda da preservação e da restauração do patrimônio arquitetônico, ambiental e urbanístico da Fiocruz. Como o Castelo Mourisco e a Cavalariça, de 1905, que hoje é o Espaço da Biodescoberta, uma exposição interativa integrante do Museu da Vida, outro departamento da COC.

Museu Afro Brasil

 

O Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil. Localiza-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no "Pavilhão Padre Manuel da Nóbrega" – edifício integrante do conjunto arquitetônico do parque projetado por Oscar Niemeyer na década de 1950. Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria Municipal de Cultura e administrada por uma organização da sociedade civil.

C o n s e r v a u m a c e r v o d e aproximadamente 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XV e os dias de hoje. O acervo abarca diversas facetas dos universos culturais africano e afro-brasileiro, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a diáspora africana e a escravidão, e registrando a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira. O museu também oferece diversas atividades culturais e didáticas, exposições temporárias, conta com um teatro e uma biblioteca especializada.

Referências bibliográficas

OLIVEIRA, José Claudio Alves. O museu e as tecnologias da inteligência: memória e objeto. Revista.

M u s e u . D i s p o n í v e l e m :

<www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id= 1227>. Acesso em: 06 mar. 2015.

Para saber mais:

Casa Oswaldo  Cruz http://expoafrica.coc.fiocruz.br/br_africa/ Museu Afro Brasil http://www.museuafrobrasil.org.br

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA

Alessandro Lopes Silva, natural de Teresópolis/RJ. Graduado em História pela Universidade Norte do Paraná, é membro da Academia de Letras do Brasil-Teresópolis. Autor de vários artigos é do livro "Contos do interior lendas do Brasil". Colunista da REVISTA DE HISTÓRIA AMNÉSIA há sete anos já participou de várias antologias entre elas coletânea 50 vozes do Brasil 1,2,3.

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