sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

A SAGA DOS SUMÉRIOS


 

A Saga dos Sumérios - A Chegada de Ninmah - Episódio X - 1ª Temporada

 

Calorosa recepção recebeu o retorno de Anu ao Planeta Vermelho após sua viagem à Terra. Nos anais da Assembleia, diante do Conselho e de seus Príncipes, foi registrado os acontecimentos referentes a luta entre Anu e Alalu pelo poder e trono de Nibiru, assim como a soberania do Sétimo Planeta (Terra). Relatou-se detalhes do julgamento e condenação de Alalu, mencionando a honrada atitude de Anzu em cuidar do rei deposto, em seu exílio em Lahmu (Marte), até o fim de seus dias. Embora estes registros tenham sido feitos e escritos pelas próprias mãos de Anu, visivelmente este, não buscava vingança ou piedade de sua corte para com Alalu.


                                                                     Solo de Marte

O Soberano de Nibiru, fez conhecer a sua corte os planos futuros para que estes debatessem as medidas que deveriam ser tomadas para que tais planos fossem executados. Os trabalhos futuros consistiriam numa grande ação para construir bases em vários planetas ou em suas luas para tornar possível a vigilância de todo sistema, estabelecendo “estações de caminho” entre Nibiru e a Terra. A primeira estação seria construída em Lahmu (Marte) e, posteriormente, em Kingu (nossa Lua). Desta forma tinham a ideia de facilitar o tráfego de uma verdadeira caravana de naves conduzindo ouro da Terra para Nibiru, protegida por um verdadeiro aparato militar. Numa segunda ação, as referidas estações baseadas em planetas e luas de nosso Sistema Solar, desenvolveriam expedições para visitar, analisar e procurar ouro nesses planetas ou luas.


                                                                                            Enlil - O Comandante Militar

Vendo uma promessa de salvação para Nibiru nos planos expostos por Anu, conselheiros, príncipes e sábios daquela corte, entregaram-se aos trabalhos para tornar aqueles planos em realidade. Assim, sábios e comandantes militares buscaram aperfeiçoamentos nos conhecimentos sobre o Sistema Solar que deveriam explorar, Sistema este, que eles denominavam seus planetas como “deuses celestiais”. Cientistas e técnicos criaram novas naves espaciais com tecnologia, desempenho e tamanho muito maior do que as que já possuíam. Selecionaram vários “heróis” para o aprendizado técnico sobre tais naves. Somente a nata da população do Planeta Vermelho, ou seja, seus príncipes, tiveram acesso a este aprendizado. Importante informar que tais príncipes, além de pertencerem a corte do Rei de Nibiru, também eram profissionais de várias aéreas tecnológicas, científicas, de astrologia e astronomia, entre outras. A Terra foram transmitidas as decisões e trabalhos da Corte, aconselhando aos comandantes Enki e Enlil a urgência em acelerar os preparativos para a obtenção de ouro no recém descoberto Continente de Abzu (Sudeste da África, hoje o Zimbábue). Tais recomendações causou acaloradas discussões sobre o que se deveria ou precisaria fazer para atender as solicitações do Rei e sua corte.


                                                                                                         EnKi - Foto Divulgação

Enki como sempre, após analisar o proposto, pacificamente, ordenou que Alalgar fosse o Supervisor de Eridu e partiu em sua nave para Abzu. Lá, determinou o melhor lugar para iniciar a extração subterrânea de ouro, calculando a quantidade de mão de obra que deveria usar (seres) e de que ferramentas precisaria. Enki projeta o que os Sumérios chamaram de “Repartidor de Terra”, uma espécie de trator ou escavadora que pediu a engenharia de Nibiru para construir. Com este mecanismo tinha a intenção de fazer túneis rasgando a terra para chegar as entranhas do solo em busca de ouro. Nada mais, nada menos do que realizar atarefa de criar a primeira mina de extração de ouro da Terra. Enki ainda desenhou e criou duas outras máquinas necessárias para a exploração. Uma descrita pelos Sumérios como “o que parte” e a outra como “o que tritura”. Em suas determinações enviadas a Nibiru, Enki acrescenta outros tantos itens. Aconselhou os sábios que refletissem quanto a saúde de seus trabalhadores, enviando-lhes uma relação de necessidades quanto a saúde e bem-estar da tripulação. Ele sabia que seus comandados estavam se sentindo perturbados pelas rápidas voltas da Terra, os rápidos ciclos dia-noite, a atmosfera que, embora fosse boa, apresentava carências em alguns aspectos e abundância em outros. O Senhor da Terra (Enki) observava sua tripulação e via que estes sentiam vertigens e que não estavam satisfeitos com a repetitiva alimentação. Essas perturbações se estendiam aos comandantes, pois até Enlil queixava-se do calor excessivo, desejando frescor e sombra.

           Ruínas da plataforma de aterrissagem construída por Enlil - Baalbek - Líbano


Porém e apesar de tudo, Enki e Enlil, seguiam com seus trabalhos. Em Abzu, Enki acelera os preparativos para receber o maquinário projetado e enviado a Nibiru. Por outro lado, Enlil em sua pequena nave, fiscalizava os trabalhos de construções no Edin e seguia contabilizando montanhas e rios, medindo vales e planícies, estudando e procurando estabelecer um lugar de aterrissagem para as naves espaciais. Numa dessas investidas no território onde edificava o Edin, mais precisamente ao norte, Enlil localiza montanhas cobertas por neve e se agrada do local. Encontrou entre as montanhas geladas um bosque onde cresciam cedros e reparou em suas árvores, eram as árvores mais altas de que jamais tinha visto. No território, onde no futuro viria ser denominado de Líbano, Enlil mandou seus comandados nivelar a superfície com o que os Sumérios chamavam de “raios poderosos”. Ao seu comando, foram retiradas das encostas grandes pedras que mandou esculpir, transportando-as e colocando-as assentadas de forma a criar uma plataforma para as naves espaciais aterrissarem.

Aqui cabe um esclarecimento:

                                                   Floresta de Cedros

A localização onde Enlil ergue a plataforma para as naves espaciais, a região que no futuro viria a ser conhecida como “Os cedros de Deus ou “Os cedros do Senhor", no Líbano, ainda se encontra um conjunto de “cedros do Líbano” remanescentes ou os últimos sobreviventes das imensas florestas que cobriam as cercanias do Monte Líbano quando aqui chegaram os Annunakis (Aqueles que vieram do céu à Terra, segundo os Sumérios). Posteriormente, suas madeiras foram muito utilizadas e exploradas pelos Assírios, Babilônios, Persas e até mesmo pelos Fenícios. Os Egípcios também exploraram esta floresta cortando suas árvores para construir seus barcos. A floresta de cedros do Líbano foi onde Salomão buscou madeira para construir o primeiro Templo de Jerusalém. Desmatamento em nome de Deus...

Fugindo do forte calor da Mesopotâmia, Enlil determina que se busquem nas altas árvores de cedros (e as menores tinham em média 35 metros de altura) vigas para sustentar e construir sua morada, “A Morada do Topo Norte”, como assim a chamou.

Enki, Ninmah e Enlil. Cientista chefe, oficial médico chefe e comandante da Expedição que veio retirar ouro da Terra para salvar a atmosfera doente de Nibiru, 430.000 anos atrás.


Enquanto isso, em Nibiru, novas classes de naves espaciais, outras tantas pequenas naves e uma que, particularmente, Enki havia projetado e que viria a ser chamada pelos Sumérios de “Redemoinho” (uma espécie de helicóptero), partiram para a Terra, trazendo consigo, cinquenta seres, entre estes, mulheres escolhidas comandadas por Ninmah e treinadas para o auxílio e cura daqueles que habitariam a Terra.


                                                              Ninmah - A Dama Elevada - Foto divulgação

E quem era Ninmah, a Dama Elevada? Filha de Anu, o Rei, meia irmã de Enki e Enlil. Era muito inteligente e se dedicava ao auxilio e cura, sobressaindo-se no tratamento de doenças de seu povo, ou seja, era uma cientista médica. Ela havia estudado o relato sobre as doenças que acometiam os Annunakis, causadas pelo clima e outros problemas que os afetavam. Quando chegou na Terra, já trazia o alivio e cura para todos.

A nave mãe pilotada por Nungal, seguiu a rota predeterminada por Enki através das “Tabuletas dos Destinos”, uma espécie de software. Sem ter nenhum problema na viagem, chegaram a Lahmu (Marte), 
circundaram o planeta, obedecendo as ordens de Anu para que sua promessa a Anzu fosse realizada. Lentamente a nave posa na superfície do planeta, um grupo destacado pisou no planeta tendo Ninmah entre eles, seguindo a transmissão de um fraco sinal que poderia ser de Anzu ou Alalu. Para surpresa de todos, encontraram Anzu na beira de um dos lagos e constataram que os sinais vinham de seu capacete.



Aparentemente morto, sem qualquer movimento ou condições fisiológicas que transmitisse qualquer sinal de vida, o grupo decretou sua morte física. Porém, Ninmah aproximou-se, tocou seu rosto, verificou seus batimentos cardíacos e retirando de uma pequena bolsa um objeto denominado pelos Sumérios como “Pulsador”, dirigiu-o sobre o peito do moribundo verificando um fraco batimento, concluindo que este estava agonizando. Um segundo aparelho ela retirou de uma segunda bolsa, denominado pelos Sumérios como “Emissor”, dirigindo ao corpo do paciente as emissões geradas pelos seus “cristais”. Por sessenta vezes aproximou e afastou os dois aparelhos do corpo de Anzu. Na sexagésima vez, o paciente abriu os olhos e moveu seus lábios. Em seguida e pacientemente, Ninmah derrama “Água da Vida” sobre o rosto de Anzu e delicadamente umedece seus lábios. Mansamente, põe em sua boca o “Alimento da Vida”. Embora o grupo não tenha esboçado surpresa, assistem o milagre, Anzu levantou-se dos mortos!

Um pequeno parêntese:

Não se sabe ao certo o que seria os aparelhos chamados “O Pulsador” e “O Emissor” e quais suas funções no tratamento médico ou “ressureição de vidas”. Na literatura Suméria não há uma explicação ou detalhamento do funcionamento destes aparelhos. O mesmo se aplica as descrições do que seria “Água da Vida” e “Alimento da Vida”. Nos escritos Sumérios, estes aparelhos voltarão a figurar, assim como “Água da Vida” e “Alimento da Vida”. Em episódio futuro, vocês verão que a futura filha de Ninmah voltará a vida por ações destes itens acima mencionados. 

Após voltar a vida, Anzu indagado sobre o destino de Alalu, informa que este havia falecido e os conduz até sua sepultura acrescentando: “... Pouco depois da aterrissagem, Alalu começou a gritar de dor. De sua boca, suas vísceras cuspia, com tremendas dores pereceu contra o muro...”.  Numa grande rocha que se elevava como uma montanha da planície em direção ao céu, Anzu percebe uma abertura e nesta abertura ele sepulta o corpo de Alalu cobrindo-o com pedras. O grupo retira as pedras e encontra o que restara do corpo de Alalu e Ninmah solenemente discursa: “... Pela primeira vez em nossos anais, um rei não morreu em Nibiru, não havia sido enterrado em Nibiru... Que descanse em paz por toda a eternidade...”. Em seguida, recolocam as pedras cobrindo a ossada do rei deposto e após, sobre a grande montanha rochosa, esculpem com raios (laser) a imagem de Alalu. Tal imagem era mostrada levando um capacete, rosto descoberto “... que a imagem de Alalu olhe para sempre para Nibiru que ele governou, para a Terra onde descobriu ouro...”, assim manifestou-se novamente Ninmah.

Ninmah informa a Anzu que a promessa de seu rei seria mantida. Ele se tornaria comandante de Lahmu (Marte) onde deveria ser construído a estação de caminho. A Anzu foi dada o comando de vinte seres para que iniciasse as providências para edificar a referida estação de passagem. Em Marte as naves espaciais vindas da Terra entregarão o ouro, em seguida este mesmo ouro, será enviado a Nibiru através de naves cargueiros. Anzu é designado comandante de Marte onde deveriam se juntar a este, centenas de novos seres astronautas para administrarem a estação de passagem. Tudo muito bem engendrado e organizado pelos Annunakis.

Antes da nave partir de Lahmu em destino a Terra, Anzu manifesta seu agradecimento a Ninmah: “... Minha vida te pertence, Grande Dama! ... Minha gratidão a Anu não terá limites!”.

Prezados Leitores.

Encerra-se aqui a Primeira Temporada da SAGA DOS SUMÉRIOS. O Primeiro Episódio abrindo a Segunda Temporada será publicado no próximo mês de fevereiro de 2022. Vocês saberão de acontecimentos primordiais que afetarão o futuro da Terra... Não Percam!

Fontes e Pesquisas:

O livro perdido de Enki, O 12º Planeta e O caminho para o céu - ZechariaSitchin

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eridu

https://intervencaoanunnaki.wordpress.com/2018/03/15/descobertas-as-minas-de-abzu/

https://thoth3126.com.br/o-livro-perdido-de-enki-4a-tabuleta/

https://conhecimentocientifico.r7.com/rio-tigre/

http://www.pastormoysesbarbosa.com.br/biblia_ciencia/ler.php?id=11

https://www.greelane.com/pt/ci%C3%AAncia-tecnologia-matem%C3%A1tica/ci%C3%AAncias-sociais/eridu-iraq-earliest-city-in-mesopotamia-170802

https://pt.wikipedia.org/wiki/Enqui

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0505200301.htm

http://www.blogbrasarabias.com.br/2020/10/os-arabes-dos-pantanos.html

https://seguindopassoshistoria.blogspot.com/2016/03/mesopotamia-o-berco-das-cidades.html?m=1

Renato Galvão

Artistas Plástico, Escritor, Poeta e Produtor cultural. Editor, Design Gráfico e Copydeskna Rio de Flores Editora e Coletâneas, criada pelo artistapara dar ênfase aos seus projetos literários e as suas publicações autorais. Criou o Programa Estrelas, a RGvídeos, para dar suporte a Rio de Flores Editora na divulgação da Cultura, Artes e Artistas. Seus Projetos Rio de Flores e Encantos da Lua, foram coletâneas exclusivamente lançadas para atingir e divulgar escritores (as) anônimos. Entre as várias parcerias, tem como ponto principal de divulgação e apoio aos artistas, o Jornal Escritores da Serra.

Publicação autorizada.

3 comentários: