quarta-feira, 15 de junho de 2022

A SAGA DOS SUMÉRIOS

 

A Saga dos Sumérios - Temporada II - Episódio V - A Revolta dos IGIGI

Figura 1 Representação Artística de Anzu - Lider dos IGIGI - Foto Reprodução


Qual eram as funções dos 300 Annunakis que construíram em Lahmu (Marte) a chamada “Estação de Passagem”?

Liderados por Anzu, os Igigi tinham a função de reunir todo ouro garimpado em Abzu na plataforma denominada pelos Sumérios com o nome de “Lugar de Aterrissagem”, abastecer as pequenas naves com este ouro, conduzi-lo até Marte e de lá, em grandes naves, entregar o produto do garimpo ao Planeta Vermelho. Eles tinham uma grande importância no transporte da substância que, supostamente, salvaria ou curaria a atmosfera doente de Nibiru. Mas, e de acordo com os registros Sumérios, não eram vistos com importância por Enlil, o “Senhor do Comando”. Enlil já havia dado várias mostras de sua insatisfação quanto a Anzu ser agraciado pelo Rei Anu com o posto de comandante supremo e criador da “Estação de Passagem” em Marte. A situação só não se agravou entre Anzu, seus comandados e Enlil por interferência de Ninmah que o advertiu com a ordem dado pelo Soberano Anu referente ao comando e instalações da “Estação de Passagem”. Inclusive na ocasião, Ninmah o aconselha a não contrariar as ordens de seu pai. 

Tanto Anzu quanto seus comandados observavam a ostentação e a sede de poder de Enki e Enlil na Terra. Ambos construíram moradas suntuosas em Eridu, no E.Din e nas montanhas do Bosque dos Cedros. Enquanto que os Igigi viviam em acomodações simples, em alojamento e eram os responsáveis por enviar o ouro que seria trabalhado em Nibiru e pulverizado na atmosfera. Outro ponto crucial é que nenhum deles podiam trazer suas esposas para Marte e muito menos fazer viagens constantes ao seu planeta natal para visitar parentes. O casamento de Enlil com Sud, a vinda de Damkina, esposa de Enki, a tentativa de Enki em obter um filho herdeiro engravidando sua meia-irmã Ninmah, a chegada dos filhos de Enki e Enlil e o perdão concedido a Enlil pelos “Sete que Julgam”, sem a participação dos Igigi, alimentaram uma revolta que a cada dia, crescia nos sentimentos e ações dos IGIGI. Eram 300 seres insatisfeitos e subjugados.

Os acontecimentos de construções suntuosas como a morada de Enki em Eridu, algo faraônico. Moradas elevadas da terra, acima do solo instalando sua esposa Damkina e seu filho Marduk recém repatriado.  Enlil estabelece na suntuosa cidade Nibru-ki o chamado “Enlace Céu-Terra” sobre uma plataforma que se elevada e podia ser vista a grandes distâncias. De lá, Enlil, tinha o controle de tudo e sua voz podia ser ouvida por toda Terra, Marte e até Nibiru. Seu sistema de rastreamento cobria a tudo e a todos. Um verdadeiro aparato tecnológico equipava sua morada. Enlil era o único detentor do “ME”, uma espécie de bancos de dados que continham registrados, formulas secretas do Sol, da Lua, da Terra e Nibiru. As chamadas “Tabuletas dos Destinos”, algum dispositivo tecnológico destinado a fiscalizar e vigiar as rotas de vindas e idas para fora e dentro da Terra assim como todo o Sistema Solar. Aquele que possuía o controle do “ME” e das “Tabuletas dos Destinos”, tinha o total poder sobre todos, tanto na Terra, quanto em Marte. Controle esse que atingia várias áreas. Da medicina a astrologia, da matemática a agricultura. Tudo devidamente registrado, armazenado, protegido e guardado sob o comando de Enlil.

Enquanto isso os Annunakis comandados trabalhavam duro e sem descanso no E.Din e em Abzu. Os rápidos ciclos da Terra os perturbavam e os adoeciam. Eles se queixavam do trabalho e dos mantimentos recebidos. Do elixir para a cura, recebiam pequenas porções. Em Abzu, muitos tinham que ser retirados após desmaiarem no interior das minas. Aqueles que adoeciam eram repatriados, em seus lugares novas equipes chegavam de Nibiru. Os Igigi em Marte eram os mais ruidosos. Exigiam um lugar de descanso na Terra quando desciam de Lahmu (Marte) à Terra. A situação estava a cada dia mais perigosa para os líderes. Enki e Enlil foram se aconselhar com o pai para saber qual atitude deveria ser tomada. Anu, o rei, os aconselha que eles ouçam e atendam as reivindicações de Anzu. Imediatamente Anzu foi chamado a Terra. Traria as reivindicações de seus comandados e as próprias.

Pois bem, diante de Enki e Enlil, a lista com as reivindicações dos Igigi foi entregue. Talvez para impressionar ou mostrar a grandeza do comando, Enki e Enlil propõe a Anzu que conheça todo o aparato montado para facilitar as ações na operação Terra. E assim disse Enki a Enlil: “... Deixe que Anzu conheça o mecanismo. Eu mostrarei a ele Abzu, revele a ele o Enlace Céu-Terra!”. Mostrando seu descontentamento com o pedido de seu meio-irmão, mesmo assim, Enlil concorda em revelar os segredos de seu comando e das operações. Assim Anzu conheceu Abzu e seus detalhes e operações. Foi conduzido a Nibru-ki e conheceu a “sagrada câmara escura”. Enlil revelou a Anzu o que os Annunakis estavam fazendo nas cinco cidades. No que fora atribuído pelos Sumérios como santuário, Anzu conheceu as Tabuletas dos Destinos, seus segredos e operações de comando. Ainda dentro do santuário, Anzu ouve as promessas de Enlil de que providenciaria local de descanso para os Igigi quando estes descessem até ao Lugar de Aterrissagem para trabalhar. Da boca de Enlil, Anzu ouviu várias promessas, inclusive que cuidaria das reivindicações do grupo com prioridade.

Anzu era um príncipe entre os príncipes, descendente de semente real. Seu coração não aceitava as humilhações porque passara e seus comandados. Ele retorna para o Enlace Céu-Terra com desejo de se apossar do ME e das Tabuletas dos Destinos. Seu objetivo era ascender-se, ter um lugar de destaque na operação Terra, pois também era de linhagem real. Ele entra no templo retira as tabuletas, se apossa do ME e escapa, dirigindo-se rapidamente até a montanha das câmaras espaciais (naves de médio porte). Lá se encontravam centenas de Igigi revoltados esperando Anzu. Aos gritos de “Anzu, o rei da Terra e de Lahmu”, seus comandados o receberam.

Enquanto isso, em Nibru-ki, a luminosidade desvaneceu-se, o zumbido das máquinas ficou mudo. O silêncio tomou conta de todo o lugar, as chamadas fórmulas sagradas haviam sido suspensas. Enlil colérico, emudecera-se de ódio, sentia-se traído, apunhalado pelas costas. Revoltado, agride verbalmente Enki, pois havia sido dele a ideia de fazer Anzu conhecer todo o sistema. Reuniram-se os líderes, os Annunakis que decretavam as “Sortes” e, entrando em contato com o Soberano Anu para se aconselharem, este agravou ainda mais a situação decretando: “... Anzu deve ser detido, as Tabuletas devem voltar para o santuário!”.

O poder de fogo de Anzu e seus comandados era temido então, pois de posse das Tabuletas dos Destinos e do ME, o grupo dos Igigi eram fortes, poderosos, quase imbatíveis. Enki e Enlil perguntavam: “... Quem enfrentará o rebelde? Quem recuperará as Tabuletas?”.

Prezados Leitores. O desenlace, as consequências e o final desta confusão, terão um fim trágico. Porém, no episódio VI da Saga dos Sumérios, informaremos com todos os detalhes. Até lá...

 

 

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