A Saga dos Sumérios - Temporada II - Episódio V - A Revolta
dos IGIGI
Figura
1 Representação Artística de
Anzu - Lider dos IGIGI - Foto Reprodução
Qual eram as funções dos 300 Annunakis que construíram em Lahmu
(Marte) a chamada “Estação de Passagem”?
Liderados
por Anzu, os Igigi tinham a função de reunir todo ouro garimpado em Abzu na
plataforma denominada pelos Sumérios com o nome de “Lugar de Aterrissagem”,
abastecer as pequenas naves com este ouro, conduzi-lo até Marte e de lá, em grandes
naves, entregar o produto do garimpo ao Planeta Vermelho. Eles tinham uma
grande importância no transporte da substância que, supostamente, salvaria ou
curaria a atmosfera doente de Nibiru. Mas, e de acordo com os registros
Sumérios, não eram vistos com importância por Enlil, o “Senhor do Comando”.
Enlil já havia dado várias mostras de sua insatisfação quanto a Anzu ser
agraciado pelo Rei Anu com o posto de comandante supremo e criador da “Estação
de Passagem” em Marte. A situação só não se agravou entre Anzu, seus comandados
e Enlil por interferência de Ninmah que o advertiu com a ordem dado pelo
Soberano Anu referente ao comando e instalações da “Estação de Passagem”.
Inclusive na ocasião, Ninmah o aconselha a não contrariar as ordens de seu
pai.
Tanto
Anzu quanto seus comandados observavam a ostentação e a sede de poder de Enki e
Enlil na Terra. Ambos construíram moradas suntuosas em Eridu, no E.Din e nas
montanhas do Bosque dos Cedros. Enquanto que os Igigi viviam em acomodações
simples, em alojamento e eram os responsáveis por enviar o ouro que seria
trabalhado em Nibiru e pulverizado na atmosfera. Outro ponto crucial é que
nenhum deles podiam trazer suas esposas para Marte e muito menos fazer viagens
constantes ao seu planeta natal para visitar parentes. O casamento de Enlil com
Sud, a vinda de Damkina, esposa de Enki, a tentativa de Enki em obter um filho
herdeiro engravidando sua meia-irmã Ninmah, a chegada dos filhos de Enki e
Enlil e o perdão concedido a Enlil pelos “Sete que Julgam”, sem a participação
dos Igigi, alimentaram uma revolta que a cada dia, crescia nos sentimentos e
ações dos IGIGI. Eram 300 seres insatisfeitos e subjugados.
Os
acontecimentos de construções suntuosas como a morada de Enki em Eridu, algo
faraônico. Moradas elevadas da terra, acima do solo instalando sua esposa
Damkina e seu filho Marduk recém repatriado.
Enlil estabelece na suntuosa cidade Nibru-ki o chamado “Enlace
Céu-Terra” sobre uma plataforma que se elevada e podia ser vista a grandes
distâncias. De lá, Enlil, tinha o controle de tudo e sua voz podia ser ouvida
por toda Terra, Marte e até Nibiru. Seu sistema de rastreamento cobria a tudo e
a todos. Um verdadeiro aparato tecnológico equipava sua morada. Enlil era o
único detentor do “ME”, uma espécie de bancos de dados que continham registrados,
formulas secretas do Sol, da Lua, da Terra e Nibiru. As chamadas “Tabuletas dos
Destinos”, algum dispositivo tecnológico destinado a fiscalizar e vigiar as
rotas de vindas e idas para fora e dentro da Terra assim como todo o Sistema
Solar. Aquele que possuía o controle do “ME” e das “Tabuletas dos Destinos”,
tinha o total poder sobre todos, tanto na Terra, quanto em Marte. Controle esse
que atingia várias áreas. Da medicina a astrologia, da matemática a
agricultura. Tudo devidamente registrado, armazenado, protegido e guardado sob
o comando de Enlil.
Enquanto
isso os Annunakis comandados trabalhavam duro e sem descanso no E.Din e em
Abzu. Os rápidos ciclos da Terra os perturbavam e os adoeciam. Eles se
queixavam do trabalho e dos mantimentos recebidos. Do elixir para a cura,
recebiam pequenas porções. Em Abzu, muitos tinham que ser retirados após
desmaiarem no interior das minas. Aqueles que adoeciam eram repatriados, em
seus lugares novas equipes chegavam de Nibiru. Os Igigi em Marte eram os mais
ruidosos. Exigiam um lugar de descanso na Terra quando desciam de Lahmu (Marte)
à Terra. A situação estava a cada dia mais perigosa para os líderes. Enki e
Enlil foram se aconselhar com o pai para saber qual atitude deveria ser tomada.
Anu, o rei, os aconselha que eles ouçam e atendam as reivindicações de Anzu.
Imediatamente Anzu foi chamado a Terra. Traria as reivindicações de seus
comandados e as próprias.
Pois
bem, diante de Enki e Enlil, a lista com as reivindicações dos Igigi foi
entregue. Talvez para impressionar ou mostrar a grandeza do comando, Enki e
Enlil propõe a Anzu que conheça todo o aparato montado para facilitar as ações
na operação Terra. E assim disse Enki a Enlil: “... Deixe que Anzu
conheça o mecanismo. Eu mostrarei a ele Abzu, revele a ele o Enlace Céu-Terra!”.
Mostrando seu descontentamento com o pedido de seu meio-irmão, mesmo assim,
Enlil concorda em revelar os segredos de seu comando e das operações. Assim
Anzu conheceu Abzu e seus detalhes e operações. Foi conduzido a Nibru-ki e
conheceu a “sagrada câmara escura”. Enlil revelou a Anzu o que os Annunakis
estavam fazendo nas cinco cidades. No que fora atribuído pelos Sumérios como
santuário, Anzu conheceu as Tabuletas dos Destinos, seus segredos e operações
de comando. Ainda dentro do santuário, Anzu ouve as promessas de Enlil de que
providenciaria local de descanso para os Igigi quando estes descessem até ao
Lugar de Aterrissagem para trabalhar. Da boca de Enlil, Anzu ouviu várias
promessas, inclusive que cuidaria das reivindicações do grupo com prioridade.
Anzu
era um príncipe entre os príncipes, descendente de semente real. Seu coração
não aceitava as humilhações porque passara e seus comandados. Ele retorna para
o Enlace Céu-Terra com desejo de se apossar do ME e das Tabuletas dos Destinos.
Seu objetivo era ascender-se, ter um lugar de destaque na operação Terra, pois
também era de linhagem real. Ele entra no templo retira as tabuletas, se apossa
do ME e escapa, dirigindo-se rapidamente até a montanha das câmaras espaciais
(naves de médio porte). Lá se encontravam centenas de Igigi revoltados
esperando Anzu. Aos gritos de “Anzu, o rei da Terra e de Lahmu”, seus
comandados o receberam.
Enquanto
isso, em Nibru-ki, a luminosidade desvaneceu-se, o zumbido das máquinas ficou
mudo. O silêncio tomou conta de todo o lugar, as chamadas fórmulas sagradas
haviam sido suspensas. Enlil colérico, emudecera-se de ódio, sentia-se traído,
apunhalado pelas costas. Revoltado, agride verbalmente Enki, pois havia sido
dele a ideia de fazer Anzu conhecer todo o sistema. Reuniram-se os líderes, os
Annunakis que decretavam as “Sortes” e, entrando em contato com o Soberano Anu
para se aconselharem, este agravou ainda mais a situação decretando: “...
Anzu deve ser detido, as Tabuletas devem voltar para o santuário!”.
O
poder de fogo de Anzu e seus comandados era temido então, pois de posse das
Tabuletas dos Destinos e do ME, o grupo dos Igigi eram fortes, poderosos, quase
imbatíveis. Enki e Enlil perguntavam: “... Quem enfrentará o rebelde?
Quem recuperará as Tabuletas?”.
Prezados
Leitores. O desenlace, as consequências e o final desta confusão, terão um fim
trágico. Porém, no episódio VI da Saga dos Sumérios, informaremos com todos os
detalhes. Até lá...
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