Representação
Artística de Eridu Montagem Renato Galvão
A
Saga dos Sumérios - Temporada II - Episódio I - Ninmah, a deusa da cura.
Principais
Acontecimentos na Temporada I
As guerras entre norte
e sul. A tomada do trono do Planeta Vermelho por Alalu assassinando Lahma seu
rei. Os conflitos entre os clãs de Alalu e Anu. O casamento de Enki com
Damkina, filha de Alalu, para tentar unir os clãs e trazer a paz entre todos. A
luta pelo poder do trono entre Alalu e Anu, seu sobrinho. A derrota de Alalu em
luta corporal com Anu. A fuga de Alalu numa nave guerreira para o Sétimo
Planeta, a Terra e suas “Armas de Terror”, mísseis atômicos. A fantástica viagem
pelo Sistema Solar. A passagem pelo Cinturão de Asteroides ou Bracelete
Martelado como denominaram os Sumérios. A chegada à Terra. A descoberta e o
fascínio do novo planeta, sua flora, sauna e abundância de ouro. As negociações
de Alalu para reaver o trono de seu planeta. A decisão da corte e de seu rei
enviando Enki e 50 tripulantes para averiguar os relatos de Alalu. A edificação
de Eridu na Mesopotâmia, a primeira cidade erguida na Terra 450.000 anos atrás.
A chegada de Enlil. O racha entre Enki e Enlil, dois meios irmãos. A vinda de
Anu a Terra. As determinações de Anu. A revolta Alalu. A nova luta entre Anu e
Alalu pelo poder do Planeta Vermelho e na Terra. A doença estranha de Alalu. A
condenação de Alalu exilado em Lahmu (Marte). A decisão de Anzu em se exilar
com seu rei Alalu. A morte de Alalu. A promessa de Anu a Anzu. As doenças que
se abateram sobre a tripulação. A descoberta de Abzu, “A terra ou Vale do ouro”
no continente africano. Enki e a criação de máquinas para extrair ouro. A
construção de naves de grande porte. A decisão de enviar Ninmah, a cientista
médica, a Terra. A partida de Ninmah. Sua passagem por Lahmu (Marte). Aparelhos
denominados “O Pulsador”, “O Emissor” aparecem nos escritos Sumérios juntamente
com a “Água da Vida” e “Alimento da Vida” que foram utilizados por Ninmah para
ressuscitar Anzu. A nomeação de Anzu como Comandante de Lahmu (Marte) com
determinação de construir uma base em Marte para receber o ouro extraído da
Terra e enviar para o Planeta Vermelho. A chegada de Ninmah à Terra trazendo as
sementes de plantas que produziriam frutos e um elixir para curar os mais de
600 tripulantes sob o comando de Enki e Enlil. Os protestos de Enlil contra a
decisão de Anu, seu pai, em tornar Anzu comandante de Marte. Os trabalhos de
Ninmah e sua equipe formada por 12 mulheres.
E
aqui inicia-se a Segunda Temporada da Saga dos Sumérios...
Após promover o
“milagre da ressureição de Anzu”, Ninmah, deixa ao comando de Anzu, 20 seres
que construiriam a “estação de caminho” em Marte. A nave partiu do Planeta Lahmu (Marte) com
destino à Terra. Antes, porém, navegaram em torno da Lua, especulando a
possibilidade de se construir no satélite natural da Terra uma segunda estação
de caminho para as futuras naves cargueiras que levaria para o Planeta Vermelho
o ouro extraído da Terra. Mas, esta possibilidade, já havia sido descartada por
Enlil, EnKi e Anu, o rei dos Annunakis que se mostram não entender o interesse
da doutora médica por nossa Lua. Em escritos de outros povos, há uma certa
menção ao interesse de Ninmah pela Lua. Com base nestes escritos, acredita-se
que Ninmah teria o desejo de habitar a Lua e nela construir uma cidade médica e
seu próprio templo onde desenvolveria o seu lado místico e misterioso, porém,
estes escritos não se aprofundaram em tal realização. Os Sumérios não abordaram
este tema.
Nungal, piloto
da nave, pousou o enorme veículo especial nas águas do Golfo Pérsico, próximo
ao cais construídopor Enlil entre a confluência dos Rios Tigres e Eufrates,
evitando assim que as embarcações de vime, outrora usadas nos desembarques,
fossem descartadas. O grande veículo espacial após pousar nas águas, navegou
pela enseada em destino ao cais e neste suas amarras foram firmemente atadas.
No cais esperavam Ninmah seus meios irmãos Enlil e Enki e toda a tripulação. Os
três abraçaram-se fortemente e por alguns segundos assim permaneceram até a
chegada de Nungal, o piloto, que também estreitou abraços com os seres que dominavam
a Terra naqueles tempos. A nave trouxera uma grande tripulação e maquinários
previamente projetados por Enki, principalmente para a extração de ouro. A
tripulação da nave contava com 650 seres entre homens e mulheres. Um grande
aparato seria formado em Eridu para que assim os males provocados pelas
diferencias entre os dois planetas que, trouxeram transtornos para a saúde de
todos, fossem tratados e curados em definitivo pelas mãos e os conhecimentos
médicos de Ninmah.
Ninmah, uma cientista
medida muito considerada no seu planeta, trouxera sementes. Tais sementes
deveriam ser semeadas em solo fresco, com incidência do Sol e água para
geminarem. Semeadas, uma porção de matagais cresceria produzindo frutos e
sementes. Dos frutos e sementes, Ninmah produziria uma espécie de elixir que
todos os “heróis” (denominação suméria) deveriam beber para que as enfermidades
adquiridas na Terra fossem curadas “... Suas enfermidades irão embora;
isso os deixará contentes!...”, disse Ninmah.
Embora,carregasse
consigo aparelhos tecnologicamente desenvolvidos, Ninmah se utilizava de
mantras e outros meios que, por ela, fora agregado a sua função médica que eram
vistos como místicos e misteriosos. Em seu planeta era considera uma deusa da
cura, porém, nunca revelava seus meios místicos que, em conjunto com seus
aparelhos, promoverá curas inéditas de seres que já haviam perdido a esperança
devida. 24 mulheres receberam seus ensinamentos médicos e foram iniciadas nas
técnicas místicas usadas por Ninmah para obter a cura para seu povo. 12 dessas
mulheres seguiram viagem com Ninmah à Terra e as restantes ficaram cuidando da
população no Planeta Vermelho monitoradas constantemente por Ninmah na Terra. A
deusa da cura mística, viveria na Terra por um longo período salvando vidas e
por onde passava, templos eram erguidos para a deusa Ninmah. De acordo com sua
atuação, território ou cidade que operava, a população da localidade,
construía-lhe templos dedicados e a atribuíam nomes outros originados em suas
crenças.
As leis de matrimônio e
sucessão promulgada pelos reis que governaram o Planeta Vermelho eram em certos
pontos confusas e em outros extremamente liberais, permitindo até
mesmo o adultério. Conjugadas com as leis do matrimônio estava as leis de
sucessão. Assim, para obter um herdeiro e caso no seu casamento oficial não
nascesse um filho, os reis poderiam se valer de concubinas, ou seja, mulheres
que serviam o casal real ou até mesmo, como registrados em alguns casos, mulheres
escolhidas entre a população de seu planeta.
A
rivalidade entre Enki e Enlil estava baseada justamente nestas leis, pois Enlil
era filho de Anu com Ankina, casal real, sendo assim o primogênito e,
consequentemente, o primeiro na sucessão do trono. Porém, Anu tinha vários
filhos, sendo um deles nascido logo após o nascimento de Enlil. Este era Enki,
filho de Anu com uma concubina. Além de Enki, Anu tinha também Ninmah e outras
filhas, ou seja, todos eram filhos ou filhas do mesmo pai, porém com mulheres
diferente, sem linhagem real, mulheres ditas comuns escolhidas entre a
população do Planeta Vermelho. Desta forma, criou-se a corrida desleal e até
desumana entre Enlil e Enki para a sucessão do trono.
Tais
leis eram tão absurdas que para obter um herdeiro e dar continuidade a chamada
família real, um meio irmão poderia se casar com sua meia irmã e torcer para
nascer um filho, não valia filhas.
Assim, Enlil, mesmo fora de seu casamento oficial, engravidou Ninmah e
desta união adultera, nasceu Ninurta (Guardem bem este nome). Mas, Enki também
tinha um filho homem nascido de seu matrimônio com Dankina, filha do falecido
soberano Alalu. Marduk era seu nome. Outro que devemos memorizar o nome. Estes
filhos viriam para Terra acompanhar seus pais em suas tarefas de extração de
ouro e comando.
Bom, todo a rivalidade
nascida entre os clãs de Enlil e Enki no Planeta Vermelho pela disputa da
sucessão real, viria se manifestar fortemente com a chegada de seus filhos. Com
seguimentos dos episódios vindouros, vocês constatarão a o que estes clãs farão
pelo poder de comando e exploração do Planeta Terra.
No próximo episódio
abordaremos as construções de cidades e outros feitos proporcionados por Enlil
e Enki nos territórios dominados pelos mesmos. Vocês verão que a cada Shars
(ano anunnakis) passado, mais e mais cresce a rivalidade entre entes clãs que
trará consequências catastróficas para o futuro do Planeta Terra...
Não Percam!
Renato Galvão
Amo essa saga dos Sumérios volta ao passado pra entender e mudar o presente e necessário sucesso amigo Renato .
ResponderExcluirParabéns Renato! Sucesso!
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