terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

A SAGA DOS SUMÉRIOS.

 

Representação Artística de Eridu Montagem Renato Galvão

A Saga dos Sumérios - Temporada II - Episódio I - Ninmah, a deusa da cura.


Principais Acontecimentos na Temporada I

As guerras entre norte e sul. A tomada do trono do Planeta Vermelho por Alalu assassinando Lahma seu rei. Os conflitos entre os clãs de Alalu e Anu. O casamento de Enki com Damkina, filha de Alalu, para tentar unir os clãs e trazer a paz entre todos. A luta pelo poder do trono entre Alalu e Anu, seu sobrinho. A derrota de Alalu em luta corporal com Anu. A fuga de Alalu numa nave guerreira para o Sétimo Planeta, a Terra e suas “Armas de Terror”, mísseis atômicos. A fantástica viagem pelo Sistema Solar. A passagem pelo Cinturão de Asteroides ou Bracelete Martelado como denominaram os Sumérios. A chegada à Terra. A descoberta e o fascínio do novo planeta, sua flora, sauna e abundância de ouro. As negociações de Alalu para reaver o trono de seu planeta. A decisão da corte e de seu rei enviando Enki e 50 tripulantes para averiguar os relatos de Alalu. A edificação de Eridu na Mesopotâmia, a primeira cidade erguida na Terra 450.000 anos atrás. A chegada de Enlil. O racha entre Enki e Enlil, dois meios irmãos. A vinda de Anu a Terra. As determinações de Anu. A revolta Alalu. A nova luta entre Anu e Alalu pelo poder do Planeta Vermelho e na Terra. A doença estranha de Alalu. A condenação de Alalu exilado em Lahmu (Marte). A decisão de Anzu em se exilar com seu rei Alalu. A morte de Alalu. A promessa de Anu a Anzu. As doenças que se abateram sobre a tripulação. A descoberta de Abzu, “A terra ou Vale do ouro” no continente africano. Enki e a criação de máquinas para extrair ouro. A construção de naves de grande porte. A decisão de enviar Ninmah, a cientista médica, a Terra. A partida de Ninmah. Sua passagem por Lahmu (Marte). Aparelhos denominados “O Pulsador”, “O Emissor” aparecem nos escritos Sumérios juntamente com a “Água da Vida” e “Alimento da Vida” que foram utilizados por Ninmah para ressuscitar Anzu. A nomeação de Anzu como Comandante de Lahmu (Marte) com determinação de construir uma base em Marte para receber o ouro extraído da Terra e enviar para o Planeta Vermelho. A chegada de Ninmah à Terra trazendo as sementes de plantas que produziriam frutos e um elixir para curar os mais de 600 tripulantes sob o comando de Enki e Enlil. Os protestos de Enlil contra a decisão de Anu, seu pai, em tornar Anzu comandante de Marte. Os trabalhos de Ninmah e sua equipe formada por 12 mulheres.

E aqui inicia-se a Segunda Temporada da Saga dos Sumérios...

Após promover o “milagre da ressureição de Anzu”, Ninmah, deixa ao comando de Anzu, 20 seres que construiriam a “estação de caminho” em Marte.  A nave partiu do Planeta Lahmu (Marte) com destino à Terra. Antes, porém, navegaram em torno da Lua, especulando a possibilidade de se construir no satélite natural da Terra uma segunda estação de caminho para as futuras naves cargueiras que levaria para o Planeta Vermelho o ouro extraído da Terra. Mas, esta possibilidade, já havia sido descartada por Enlil, EnKi e Anu, o rei dos Annunakis que se mostram não entender o interesse da doutora médica por nossa Lua. Em escritos de outros povos, há uma certa menção ao interesse de Ninmah pela Lua. Com base nestes escritos, acredita-se que Ninmah teria o desejo de habitar a Lua e nela construir uma cidade médica e seu próprio templo onde desenvolveria o seu lado místico e misterioso, porém, estes escritos não se aprofundaram em tal realização. Os Sumérios não abordaram este tema.

Nungal, piloto da nave, pousou o enorme veículo especial nas águas do Golfo Pérsico, próximo ao cais construídopor Enlil entre a confluência dos Rios Tigres e Eufrates, evitando assim que as embarcações de vime, outrora usadas nos desembarques, fossem descartadas. O grande veículo espacial após pousar nas águas, navegou pela enseada em destino ao cais e neste suas amarras foram firmemente atadas. No cais esperavam Ninmah seus meios irmãos Enlil e Enki e toda a tripulação. Os três abraçaram-se fortemente e por alguns segundos assim permaneceram até a chegada de Nungal, o piloto, que também estreitou abraços com os seres que dominavam a Terra naqueles tempos. A nave trouxera uma grande tripulação e maquinários previamente projetados por Enki, principalmente para a extração de ouro. A tripulação da nave contava com 650 seres entre homens e mulheres. Um grande aparato seria formado em Eridu para que assim os males provocados pelas diferencias entre os dois planetas que, trouxeram transtornos para a saúde de todos, fossem tratados e curados em definitivo pelas mãos e os conhecimentos médicos de Ninmah.

Ninmah, uma cientista medida muito considerada no seu planeta, trouxera sementes. Tais sementes deveriam ser semeadas em solo fresco, com incidência do Sol e água para geminarem. Semeadas, uma porção de matagais cresceria produzindo frutos e sementes. Dos frutos e sementes, Ninmah produziria uma espécie de elixir que todos os “heróis” (denominação suméria) deveriam beber para que as enfermidades adquiridas na Terra fossem curadas “... Suas enfermidades irão embora; isso os deixará contentes!...”, disse Ninmah.

Embora,carregasse consigo aparelhos tecnologicamente desenvolvidos, Ninmah se utilizava de mantras e outros meios que, por ela, fora agregado a sua função médica que eram vistos como místicos e misteriosos. Em seu planeta era considera uma deusa da cura, porém, nunca revelava seus meios místicos que, em conjunto com seus aparelhos, promoverá curas inéditas de seres que já haviam perdido a esperança devida. 24 mulheres receberam seus ensinamentos médicos e foram iniciadas nas técnicas místicas usadas por Ninmah para obter a cura para seu povo. 12 dessas mulheres seguiram viagem com Ninmah à Terra e as restantes ficaram cuidando da população no Planeta Vermelho monitoradas constantemente por Ninmah na Terra. A deusa da cura mística, viveria na Terra por um longo período salvando vidas e por onde passava, templos eram erguidos para a deusa Ninmah. De acordo com sua atuação, território ou cidade que operava, a população da localidade, construía-lhe templos dedicados e a atribuíam nomes outros originados em suas crenças.

As leis de matrimônio e sucessão promulgada pelos reis que governaram o Planeta Vermelho eram em certos pontos confusas e em outros extremamente liberais, permitindo até mesmo o adultério. Conjugadas com as leis do matrimônio estava as leis de sucessão. Assim, para obter um herdeiro e caso no seu casamento oficial não nascesse um filho, os reis poderiam se valer de concubinas, ou seja, mulheres que serviam o casal real ou até mesmo, como registrados em alguns casos, mulheres escolhidas entre a população de seu planeta.

A rivalidade entre Enki e Enlil estava baseada justamente nestas leis, pois Enlil era filho de Anu com Ankina, casal real, sendo assim o primogênito e, consequentemente, o primeiro na sucessão do trono. Porém, Anu tinha vários filhos, sendo um deles nascido logo após o nascimento de Enlil. Este era Enki, filho de Anu com uma concubina. Além de Enki, Anu tinha também Ninmah e outras filhas, ou seja, todos eram filhos ou filhas do mesmo pai, porém com mulheres diferente, sem linhagem real, mulheres ditas comuns escolhidas entre a população do Planeta Vermelho. Desta forma, criou-se a corrida desleal e até desumana entre Enlil e Enki para a sucessão do trono.

Tais leis eram tão absurdas que para obter um herdeiro e dar continuidade a chamada família real, um meio irmão poderia se casar com sua meia irmã e torcer para nascer um filho, não valia filhas.  Assim, Enlil, mesmo fora de seu casamento oficial, engravidou Ninmah e desta união adultera, nasceu Ninurta (Guardem bem este nome). Mas, Enki também tinha um filho homem nascido de seu matrimônio com Dankina, filha do falecido soberano Alalu. Marduk era seu nome. Outro que devemos memorizar o nome. Estes filhos viriam para Terra acompanhar seus pais em suas tarefas de extração de ouro e comando.

Bom, todo a rivalidade nascida entre os clãs de Enlil e Enki no Planeta Vermelho pela disputa da sucessão real, viria se manifestar fortemente com a chegada de seus filhos. Com seguimentos dos episódios vindouros, vocês constatarão a o que estes clãs farão pelo poder de comando e exploração do Planeta Terra.

No próximo episódio abordaremos as construções de cidades e outros feitos proporcionados por Enlil e Enki nos territórios dominados pelos mesmos. Vocês verão que a cada Shars (ano anunnakis) passado, mais e mais cresce a rivalidade entre entes clãs que trará consequências catastróficas para o futuro do Planeta Terra...

Não Percam!

Renato Galvão

2 comentários:

  1. Amo essa saga dos Sumérios volta ao passado pra entender e mudar o presente e necessário sucesso amigo Renato .

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