A Saga dos Sumérios - Temporada II - Episódio III
Enki, Enlil e Ninmah - Um
triângulo amoroso nascido de um decreto do rei...
Enlil, o senhor do comando e da guerra. Ninurta, filho de Enlil e senhor dos combates. Ninmah, a deusa da cura. Enki, o senhor da Terra e criador do homem e Marduk, filho de Enki e senhor da Babilônia
Novos heróis, como assim denominavam os manuscritos do Sumérios, chegavam à Terra, dividindo-se entre a região do Edin (Segundo os estudos dos textos Sumérios, Edin foi a região ou local onde possivelmente existiu o bíblico e afrodisíaco “Jardins do Eden”, local onde permaneceram após “criados Adão e Eva”. Mais adiante, na sequência dos episódios, Edin será mais detalhado) e Abzu, a região onde se extraia o ouro da terra localizada ao sul do continente africano. Enquanto isso Enlil seguia com seus planos de habitar a Terra, construindo as cidades de Laarsa, Lagash e fundando em definitivo a cidade de Shurubak para sua amada e amante Ninmah.
Shurubak, atual Tel Fara, foi uma
cidade da Suméria situada ao sul de Nipur, nas margens do Eufrates, na atual
província de Cadésia, no Iraque. Escavações no sítio revelaram indícios de uma
grande inundação cerca de 2 750 a.C
Em Shurubak, Ninmah montou um verdadeiro exército de curadoras composto por mulheres jovens que haviam desembarcado na Terra juntamente com ela. A principal função dessas jovens cientistas médicas era de cuidar para que os Annunakis suportassem as diferenças entre as atmosferas e outras condições do Planeta Vermelho e a Terra.
Em Nibru-ki, uma espécie de cidade quartel general, Enlil agrupava equipamentos e outros criando o que viria a ser chamado de Enlace Céu-Terra onde dali comandaria todas as missões, tanto especiais como em solo terrestre. Por outro lado, Enki seguia com suas viagens de fiscalização e organização entre Eridu (a primeira cidade edificada na Terra) e Abzu (local de extração de ouro). Em Lahmu (Marte), as construções da “Estação de Caminho”, a cada dia tomava formas, principalmente após a chegada de mais “heróis” para tocar as obras.
Dois Shars (7.200 anos na Terra/02 anos no Planeta Vermelho) haviam se passado quando uma nova ordem do Soberano Anu fez-se ouvir. Aqui na Terra era o sétimo dia (domingo), o dia de descanso instituído por Enki logo após ter erigido a cidade de Eridu. Em Lahmu, no Edin, em Abzu e nas cidades já construídas, reuniam-se todos os Annunakis para ouvir a voz de seu Soberano transmitidas direto de seu trono no Planeta Vermelho. Ninmah juntamente com Enlil e suas jovens médicas no Edin. Alalgar, senhor de Eridu. Abgal, comandante do lugar de aterrissagem e braço direito de Enlil. Enki com seu vizir Isimud, Nungal, seu piloto e todos seus operários em Abzu. Anzu e todos seus comandados aguardavam pelas palavras do rei Anu em Lahmu. Mais de seiscentos seres espalhados na Terra e trezentos Marte (Lahmu), esperavam pelas palavras de seu rei.
E assim pronunciou-se Anu: “... Heróis, vocês são os salvadores de Nibiru! A sorte de todos está em suas mãos! Seus feitos serão recordados por todo a eternidade, serão chamados por nomes gloriosos. Os que estão na Terra serão conhecidos como Annunakis, os que vieram do Céu à Terra! Os que estão em Lahmu (Marte) serão nomeados Igigi, os que observam e vêm serão! Tudo o que é necessário está pronto: Que comece a chegar o ouro, que se salve Nibiru!...” (O livro perdido de Enki/pág. 95/Zecharia Sitchin).
Primeiramente, deve-se observar nesta passagem dos manuscritos dos Sumérios o poder tecnológico dos Annunakis nesta verdadeira operação de comunicação entre três planetas: Nibiru (O Planeta Vermelho), Lahmu (Marte) e a Terra em dois continentes diferentes e em várias regiões e cidades. Fato acontecido a mais de 300.000 anos atrás, no negrume passado da Terra. Fantástico!
Bom. Continuando os relatos e conhecendo a preocupação do Soberano Anu com seus filhos nascidos de mulheres diferente. Sabendo da grande inimizade entre Enki, o bastardo e Enlil, filho nobre e ainda do triângulo amoroso entre os dois filhos e de Ninmah, sua filha. Anu temia que as operações de mineração e comando dos demais fosse por água abaixo. A rivalidade nascida em Nibiru, certamente traria muitos problemas para o Planeta Vermelho e sua atmosfera doente. No ouro extraído da Terra, estava baseada a cura para a fenda aberta por vários quilômetros na atmosfera do Planeta Vermelho. Ele sabia que teria que amenizar o que ele mesmo havia plantado entre seus próprios filhas e filhas. Mas, com a continuidade dos episódios da Saga dos Sumérios, vocês verão que o planeta que vai sofrer com a inimizade entre Enki e Enlil, não será o Planeta Vermelho e sim a Terra.
Pois bem. Para que se entenda o que originou esta rivalidade entre os clãs ou famílias de Enki e Enlil, vou coloca-los cientes desta história contada pelos Sumérios.
Os relatos de Enki, Enlil e Ninmah
Os três líderes (Enki, Enlil e Ninmah), como já informado acima, eram descendentes de Anu com mães diferentes. Enki era o primogênito, nascido do relacionamento de Anu com uma concubina serviçal da corte do rei. Enlil era filho de Anu com Antu, sua esposa oficial. Sendo assim, Enlil era o herdeiro legal. E Ninmah seguia a mesma linha, ou seja, era filha de Anu com outra concubina, escolhida a esmo em meio a população do Planeta Vermelho. Era a primogênita de Anu, isto ficara evidente devido ao seu nome-título Ninmah e tornando-se assim em meia-irmã dos meios irmãos Enki e Enlil. Doideira? Vem mais por aí minha gente!
Ea, nome de Enki em seu planeta, fora escolhido por Anu para se casar com Ninmah, tornando um possível filho dos dois em herdeiro legal segundo as leis de matrimonio e sucessão de Nibiru. Mas, porém, todavia, Ninmah estava apaixonada por Enlil que na época se tornara um elegante comandante militar e de grande poder de comando. Apaixonada, deixou seduzir por r Enlil e deste rápido relacionamento, nasceu Ninurta. Enfurecido com o que para ele era uma traição dos filhos, Anu proibi por decreto real que Ninmah se casasse com quem quer que fosse. O apaixonado Ea/Enki, diante dos fatos consumados, desconsidera o decreto do pai quanto ao casamento com Ninmah, a prometida e casa-se com a princesa Damkina que viria a ser filha do rei deposto por Anu chamado Alalu. Desta união nasceu Marduk (que significava “O nascido em lugar puro”).
Enlil não tinha filho por matrimônio oficial, não era casado ou se quer tinha uma companheiraa seu lado. Foi na Terra e não em Nibiru que Enlil, após violação de direitos da mulher, encontra sua companheira. Sua história (como não poderia deixar de ser, principalmente, por sua vocação enrijecida agregando fatores de comando militar e violência), além da violação citada acima, junta-se a condenação e pena de exílionuma região inóspita localizada em um dos continentes que na época existiam na Terra. Porém esta história, prezados leitores, vocês conhecerão no próximo episódio (IV) da Saga dos Sumérios.
Fontes:
O Livro Perdido de Enki – Zecharia Sitchin
O Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Deuses, Túmulos e Sábios - C.W. Ceran
Ramayana e Mahabharata - Willian Buck
A Bíblia Sagrada - Tradução: João Ferreira de Almeida - SBB - 2ª Edição - 1998
RENATO GALVÃO
@renato.galvão.925
Excelente. Eu gosto muito. É uma leitura diferente prenda a gente. Começa a ler e não quer parar de ler. Eu adoro.
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