domingo, 15 de maio de 2022

CÂNDIDA CARPENA


Programação matriz

 

Humanos, na era digital, me encorajo a filosofar, embalada numa manta, sentada num banco feito de tronco. Salve a natureza! São muitos sons e que conseguir realmente escutar, não somente ouvir, preenche seu HD de forma diversificada e haja memória! Lá estávamos, entregues e descompromissados com qualquer coisa que não fosse o momento. Este que era uma composição de azul, branco, verde, marrom e cores silvestres. Inspiração para pintores, compositores escritores, na falta.

Ali próximo, inicia um processamento criado pelo homem, com peças do meio ambiente. A água vinda da cascata por uma mangueira caia na piscina; em ritmos diferentes, formando acordes alternados e afinados. Os pássaros harmonizavam o som, junto das cigarras. Ao fundo, suavizando, as folhas rolavam ao sabor do vento mando; o mesmo que remexia meus cabelos na gola da jaqueta jeans surrada. E quem consegue não carregar esse fendo? Eu não, confesso.

Tudo isso, em confronto com memorias da rotina urbana; desde buzinas regadas com “elogios de trânsito” e roncos dos motores, até os altos decibéis que ouvimos (pedindo perdão a Deus) afinal, somos aprendizes da visa, ainda. Geram um “download” profundamente instrutivo, uma questão de estilo e vida, repensar e recolocações no percurso.

Como nos sistemas, a TI nos proporciona “N” alternativas; são as opções, escolhas temporárias, aplicabilidades, logins e senhas. Me parece mais complexo que o ciclo reprodutivo animal ou a organização social das formigas, mas...

Então desconectados dos cabos, até certo ponto, íamos de um hemisfério a outro, sintonizando de forma profunda e iluminadora. Como isso ocorreu? Onde? Qual resultado? Eis a chave do segredo interno! E porta estava bem cima de nós.

A terra e o céu nos entregaram 24h, sem ruídos, com efeitos renovadores possibilidades de interação. A mim, a ti, a nós como um todo, basta clicar/aceirar/copiar e compartilhar nas redes, com o status: relacionamento sério com o universo

Ah, com as tags:

                                       feliz             natureza

                                       vivo             coletivo

                                       pessoal       mundo

                                       conexão     homem

 Cândida Carpena é uma autora gaúcha, de Pelotas, moradora de Brasília - DF. Produz textos do gênero crônicas. Além de ser super leitora, percebe as palavras muito além da etimologia e da morfologia. E experiencia o poder agregador, no cotidiano, das diversas formas de comunicação. A temática de seus escritos autorais está em um outro olhar, em outras percepções e vivências, do real que inspira. Idealizadora do projeto “Live Cândida C. Cronista” no Instagram e Facebook, busca a interação entre pessoas e a literatura, autores e escritores independentes. Propõe temas relacionados com escrita, leitura, gêneros literários, comunicação, educação, cidadania, artes, cultura e sociedade.                                 

CONTATOS:

E-mail: cscarpena45@gmail.com

Facebook: Cândida Carpena 

Instagram: @candida.carpena  

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