Programação matriz
Humanos, na era
digital, me encorajo a filosofar, embalada numa manta, sentada num banco feito
de tronco. Salve a natureza! São muitos sons e que conseguir realmente escutar,
não somente ouvir, preenche seu HD de forma diversificada e haja memória! Lá
estávamos, entregues e descompromissados com qualquer coisa que não fosse o
momento. Este que era uma composição de azul, branco, verde, marrom e cores
silvestres. Inspiração para pintores, compositores escritores, na falta.
Ali
próximo, inicia um processamento criado pelo homem, com peças do meio ambiente.
A água vinda da cascata por uma mangueira caia na piscina; em ritmos
diferentes, formando acordes alternados e afinados. Os pássaros harmonizavam o
som, junto das cigarras. Ao fundo, suavizando, as folhas rolavam ao sabor do
vento mando; o mesmo que remexia meus cabelos na gola da jaqueta jeans surrada.
E quem consegue não carregar esse fendo? Eu não, confesso.
Tudo
isso, em confronto com memorias da rotina urbana; desde buzinas regadas com
“elogios de trânsito” e roncos dos motores, até os altos decibéis que ouvimos
(pedindo perdão a Deus) afinal, somos aprendizes da visa, ainda. Geram um
“download” profundamente instrutivo, uma questão de estilo e vida, repensar e
recolocações no percurso.
Como
nos sistemas, a TI nos proporciona “N” alternativas; são as opções, escolhas
temporárias, aplicabilidades, logins e senhas. Me parece mais complexo que o
ciclo reprodutivo animal ou a organização social das formigas, mas...
Então
desconectados dos cabos, até certo ponto, íamos de um hemisfério a outro,
sintonizando de forma profunda e iluminadora. Como isso ocorreu? Onde? Qual
resultado? Eis a chave do segredo interno! E porta estava bem cima de nós.
A
terra e o céu nos entregaram 24h, sem ruídos, com efeitos renovadores
possibilidades de interação. A mim, a ti, a nós como um todo, basta
clicar/aceirar/copiar e compartilhar nas redes, com o status: relacionamento
sério com o universo
Ah, com as tags:
feliz natureza
vivo coletivo
pessoal mundo
conexão homem
Cândida Carpena é uma autora gaúcha, de Pelotas, moradora de Brasília - DF. Produz textos do gênero crônicas. Além de ser super leitora, percebe as palavras muito além da etimologia e da morfologia. E experiencia o poder agregador, no cotidiano, das diversas formas de comunicação. A temática de seus escritos autorais está em um outro olhar, em outras percepções e vivências, do real que inspira. Idealizadora do projeto “Live Cândida C. Cronista” no Instagram e Facebook, busca a interação entre pessoas e a literatura, autores e escritores independentes. Propõe temas relacionados com escrita, leitura, gêneros literários, comunicação, educação, cidadania, artes, cultura e sociedade.
CONTATOS:
E-mail: cscarpena45@gmail.com
Facebook: Cândida Carpena
Instagram: @candida.carpena
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