A Saga dos Sumérios -
Temporada II - Episódio IV
Julgamento, condenação
e exílio de Enlil.
Enlil, apesar do romance e filho com Ninmah, não era
casado ou se quer tinha uma companheira em seu planeta natal. Foi na Terra e
não em Nibiru que Enlil casou-se. Mas, para chegar até a escolha de sua futura
esposa, Enlil cometeu violações levando a ser julgado e condenado ao exílio
apesar de um final feliz para o infrator.
Figura 1 Bosque dos Cedros localizados no atual Líbano
O verão na
Mesopotâmia era insuportável para os Annunakis e nestas ocasiões, Enlil se
retirava para sua morada situada no Bosque dos Cedros no atual Líbano. Lá,
naquelas montanhas geladas, o rígido militar, costumava passear pelo bosque
aproveitando a brisa fresca do local. Num desses passeios, Enlil deparou-se com
algumas jovens que serviam Ninmah e que foram designadas para o“Local de
Aterrissagem”, banhando-se num dos córregos que serpenteavam as montanhas e os
bosques. Sud, uma linda jovem, chamou a atenção de Enlil por sua magnifica
beleza. Enlil aproximou-se, convidando-a a conhecer sua morada. “... Vem,
bebe comigo o elixir do fruto de Nibiru que cresce aqui!...”. Disse o
astuto conquistador a jovem. Sud aceita o convite e segue com Enlil. Na
residência suntuosa, o conquistador, oferece a jovem uma taça do tal elixir.
Após beber o liquido, a bela Sud é literalmente assediada descaradamente por
Enlil. A narração dos acontecimentos que se sucedem, encontrados nas tabuletas
de argila dos Sumérios, corroboram o assédio. Segue a narrativa: “...
Enlil lhe falou de relações sexuais. A moça foi relutante. Minha vagina é muito
pequena, não conhece a cópula! A Enlil ela disse. Enlil lhe falou de beijos...
meus lábios são muito pequenos, não conhecem os beijos! A Enlil disse a moça...
“. Enlil, malandro, sorriu e beijou a jovem, mesmo diante da relutância
de Sud. No ato seguinte, Enlil consegue possuir a jovem derramando seu sêmen no
ventre de Sud.
A jovem retorna
chorosa, envergonhada e assustada para os seus aposentos e ao encontrar com sua
comandante Ninmah, relata o acontecido. Não se sabe se movida pelos ciúmes ou
baseada nas leis dos Annunakis, Ninmah sente-se inconformada com a ação imoral
de Enlil, convoca o conselho dos “Setes que Julgam” e na presença de cinquenta
Annunakis, o referido conselho, após ouvir as partes, decreta a sentença. O
castigo imposto ao infrator seria o banimento de sua comunidade e do convívio
com os demais Annunakis“... Que Enlil seja banido de todas as cidades,
seja exilado a uma terra sem retorno!...”.
Figura 2Ruinas do que teria sido E.Din ou Jardins do Éden
Ao piloto particular
de Enlil foi dado a tarefa de preparar uma “câmara celestial” (nave de pequeno
porte), assim acompanhado de Abgal, Enlil deixa o “Local de Aterrisagem”
humilhado e ouvindo os impropérios gritados pelos que outrora foram seus fieis
comandados. O destino seria uma terra inabitada e/ou inóspita, porém, não está
claro nos relatos, onde ficava tal terra ou continente. Há algumas especulações
que a referida terra inóspita, seria a América do Sul. Seguiram viagem por
horas até que Abgal fez a nave pousar num pequeno vale entre montanhas, um
lugar de desolação. Mas, as intenções do piloto Abgal eram outras, e por
consequência de sua revelação ao seu adorado comandante, a Terra e,
principalmente a Mesopotâmia, viriam sofrer no futuro um grande holocausto.
Segue a narrativa:
“... Este será o teu lugar de exílio! Disse Abgal a Enlil. Não por acaso o
escolhi... Há oculto aqui um segredo de Enki...”. Abgal conduz Enlil
até o pé de uma montanha próxima da nave. Várias covas ou buracos decoravam a
estranha montanha. Apontando para umas das covas, Abgal faz Enlil conhecer o
segredo de Enki e diz: aqui, nesta cova “... Enki ocultou sete “armas de
terror”, tirou-as do carro celestial de Alalu...” (o primeiro Annunakis
a chegar à Terra).E assim conclui sua revelação Abgal: “... Toma posse
das armas, com as armas conseguirás a liberdade!...”. Logo depois de
“dedurar” Enki, seu antigo comandante, o piloto “dedo duro”, partiu em sua nave
deixando para traz, em total isolamento, seu comandante “tarado”.
Algum tempo depois, lá na Mesopotâmia, mais exatamente no local que os Sumérios chamavam de Edin, Sud, a menina violentada, confessa a sua comandante Ninmah: “... Da semente de Enlil estou grávida, em meu ventre um filho de Enlil foi concebido” ...”. E agora, pensou Ninmah, o que farei? Só tinha um jeito e foi o que Ninmah fez. Ela passa a responsabilidade da decisão ou decisões a serem tomadas para Enki que ostentava o título de “Senhor ou Supremo da Terra”. A decisão de Enki foi reunir os chamados “Sete que julgam” e submeter Sud a um interrogatório. Depois de pesado os prós e os contras, o conselho pergunta a jovem: “... Terá Enlil como marido?...”.Com a resposta afirmativa da jovem aceitando casar-se, o conselho decide perdoar Enlil e ordena que Abgal voe até a tal terra inóspita para trazer de volta ao convívio dos Annunakis, o deposto comandante. Ao retornar, providencias foram tomadas para que se sacramentasse a união de Sud e Enlil. Casório feito, Sud declarada esposa oficial de Enlil, passando a chamar-se Ninlil, a “Dama do Mandato” com status de ser a esposa do comandante militar na Terra. Logo em seguida, o filho no ventre de Sud/Ninlil veio ao mundo e foi batizado pelo pai com o nome Nannar, o “Brilhante”. Nannar, assim, passou a ostentar o status de ser o primeiro dos Annunakis nascido na Terra “... Da semente real de Nibiru nascido em um planeta estranho...”. Assim está registrado nos escritos Sumérios.
Figura 3 Ruinas de Abzu - África
Há dois pontos
importantes nesta história, a saber:
Primeiro. Enlil
retorna de seu exílio sabendo onde estavam as setes “armas de Terror” (armas atômicas)
que haviam sido retiradas da nave de Alalu (o rei deposto de Nibiru e o
primeiro Annunakis a pisar na Terra). Tais armas seriam usadas pelo filho de
Enlil (Ninurta) e pelo filho de Enki numa guerra entre os clãs. Se Abgal
tivesse mantido a boca fechada, certamente este holocausto não aconteceria.
Segundo. Com o
casamento de Enlil e Sud/Ninlil, um outro conflito nasceria entre os dois clãs.
O relacionamento entre Ninmah e Enlil deixaria de acontecer e isto, encheu Enki
de esperanças. Reconquistar seu antigo amor e ter um filho com Ninmah, seu
maior propósito. Apesar de sua paixão por Ninmah, a meta primordial de Enki era
ter um filho homem com Ninmah e colocar seu herdeiro em iguais condições aos
descendentes de seu meio-irmão Enlil na sucessão ao troco de acordo com as leis
de Nibiru. Enki queria juntar o útil ao agradável. Teria Ninmah, um filho e
recuperar as vantagens para ocupar o trono através de seu descendente.
E segue a
história...
Mas, apesar do
intuito de Enki, o que ele mais queria não aconteceu. Ao chegar na morada de
Abzu, Enki reiterou seu amor por Ninmah e pediu-lhe que lhe desse um filho.
Nove dias em Nibiru havia se passado, nove meses na Terra nascia a filha de
Enki e Ninmah. Desapontado, Enki se nega a atender o pedido de Ninmah para
beijar sua filha, ordenando ao seu vizir Isimud essa tarefa. Aos gritos de “Dê-me
um filho”, Enki tenta pela segunda vez ter um filho homem com Ninmah. Porém,
novamente nasce uma menina. “... Um filho, um filho, tenho que ter um
filho contigo!...” Esbravejava Enki. Pela terceira vem tentou Enki e
mais uma vez seu intento foi fracassado.
Aborrecida, magoada,
decepcionada, a colérica Ninmah, a “Deusa da Cura”, lança uma maldição sobre
Enki: “... Que todo alimento seja veneno em suas vísceras, que lhe doa a
mandíbula, que lhe doam os dentes, que lhe doam as costelas...”. Por longo
período sofreu Enki com a maldição de Ninmah.
Apesar de não está
claro nos registros dos Sumérios o que realmente Ninmah fez ou utilizou para
lançar sobre Enki a maldição ou um tipo de doença, sabe-se que Ninmah era uma
cientista médica e que lidava com composto e ervas que conhecia profundamente.
Há a hipótese de ela tê-lo envenenado utilizando-se de tais conhecimentos e/ou
compostos. O fato é que só depois da promessa de Enki de jamais voltar a se
aproximar sexualmente de Ninmah, de pedidos de Isimud e do próprio conselho dos
“Sete que julgam”, Ninmah tratou e retirou uma por uma, a maldição ou curou as
doenças de Enki. Após a cura de Enki, Ninmah voltou para o Edin com suas filhas
e segundo a história, nunca mais se casou. Desta forma e com o desenrolar do
acontecido, lembrou da ordem dada pelo Soberano Ano em Nibiru: Ninmah não
poderá se casar nunca mais...
Enki trouxe para
Terra sua esposa oficial Damkina (Filha do rei deposto Alalu) juntamente com
seu filho Marduk. Damkina recebeu o título de Ninki, a “Dama da Terra”. Enki
teve mais cinco filhos, estes nascidos na Terra, de Ninki e de concubinas. Nergal
e Gibil, Ninagal e Ningishidda e Dumuzi, o mais jovem.Enlil e Ninmah receberam
na Terra seu filho Ninurta. Com sua esposa Ninlil, Enlil teve um filho mais, um
irmão de Nannar de nome Ishkur. Assim os dois clãs estabelecidos na Terra se
completavam, as rivalidades entre os clãs trariam guerras para os territórios
terrestres.
Prezados Leitores.
No próximo episódio (V) abordaremos “A Revolta dos IGIGI”, os trezentos
Annunakis que administraram a “Estação de Passagem” em Lahmu (Marte) e a morte
de seu líder, Anzu. Não percam!
Fontes:
https://www.imagick.com.br/as-ruinas-misteriosas-de-abzu-2/
O Livro Perdido de Enki – Zecharia
Sitchin
O
Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Deuses,
Túmulos e Sábios - C.W. Ceran
Ramayana
e Mahabharata - Willian Buck
A
Bíblia Sagrada - Tradução: João Ferreira de Almeida - SBB - 2ª Edição – 1998
Uma excelente história super interessante. Belo trabalho. Anciosa pra ler os próximos capítulos.
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