domingo, 1 de agosto de 2021
ENTREVISTA ALESSANDRO LOPES SILVA.
Alessandro Lopes Silva: Devido minhas limitações tive dificuldade em aprender a ler e escrever, então quando consegui, me
tornei leitor compulsivo, agora o ano não me recordo.
JES: Qual gênero literário mais se
identifica?
ALS: Particularmente
todos. Mas o que mas me atrai são: História, Terror e Teologia
JES: Você é historiador, fale um
pouco sobre seu trabalho na revista Amnésia.
ALS: Sou colunista da revista
Amnésia, a convite do saudoso professor Luiz Alberto Rocha na época presidente
da revista, na mesma fiz grandes amigos como Rodrigo hoje como presidente da
revista, Artur nem preciso falar, entre outros. Hoje já devo ter cerca de 20
artigos publicados ,sobre história local e geral.
JES: Sua deficiência de alguma
forma contribuiu para sua carreira hoje ?
ALS: Sim. Pois devido a minha deficiência nunca veio nada de mão beijada para mim , sempre tive que
lutar e briga para conquistar meus sonhos e objetivos.
JES: Qual a mensagem que você
deixaria para quem se vê limitado de alguma forma a buscar seus objetivos?
ALS: Deixo para os leitores a frase que uso para minha vida A única pessoa que pode limitar você é você mesmo.
Todos sempre disseram que eu nunca chegaria a lugar nenhum , eu pegava essas
palavras como combustível para provar mim mesmo que era capaz.
JES: Na sua opinião o que falta
para a cultura no país?
ALS: Falta um pouco de força
de vontade, pois e mais fácil controle de um povo que tem cultura ou
conhecimento ou aquele não conhece seus direitos e deveres.
JES: Como tem sido sua rotina de
trabalho literário durante a pandemia do Coronavírus?
ALS: A minha rotina não
foi alterada pois sempre gostei de ficar mais recluso.
JES: Quais são seus planos para
quando a pandemia passar?
ALS: Eu não espero a
pandemia passar, para produzir ou escrever. Mas quando ela passar vou dar uma
grande festa.
JES: Você é um ativo organizador de
antologias e já publicou livros, Como você administra essa rotina?
ALS: Para mim Shirlei não
é uma rotina ou trabalho, faço por prazer. Meus livros eu exponho minhas ideias e conhecimento. Já nas antologia sobre nosso país e cidade, temos autores
maravilhosos mas muitos não têm condições de fazer um livro ai com as
antologias eles tem essa possibilidade o mais importante difundir a literatura
e escrita.
Perguntas rápidas:
Livro favorito?
Bom dia Espírito Santo- Benny Hinn
Filme favorito?
Espera de um Milagre
Ator ou atriz favoritos?
Sean Connery
Autor favorito?
Lev Nikolaevitch Tolstoi
Escreva abaixo um trecho de
algum livro que goste. Pode ser seu livro.
Os mais fortes de todos os guerreiros são estes dois: Tempo e
Paciência.
Leon Tolstói (Guerra e Paz)
AUTOR DO MÊS!
Letícia de Queiroz é natural de Teresópolis, RJ. Escreve desde os nove anos.
Sempre apaixonada pelas artes, também se dedica ao teatro como atriz e produtora, além de já ter passado pela dublagem.
Formou-se em Administração de Empresas, buscando outras oportunidades e conhecimento além da sua veia artística. Mantém sua empresa de publicidade e produção de eventos, além de palestrar sobre motivação.
Publicou seu primeiro livro em 2017, pela editora Multifoco, O Devoto.
Em 2018 tornou-se membro da ALB, Academia de Letras do Brasil, Sucursal Teresópolis, RJ, Primeira Academia Mundial da Ordem de Platão.
Em 2019 lança seu segundo livro pela editora Madras, uma das grandes do Brasil, com distribuição nacional.
Polindo
o espelho da vida: Areando panela
Letícia de Queiroz
Polindo
o espelho da vida: Areando panela
Letícia
de Queiroz
Às vezes arear uma panela
pode trazer bons pensamentos.
Mas que afirmação é essa?
Já ouviu aquela velha
expressão popular:
_ “Tá precisando é de um
tanque de roupa pra lavar! ”
_ “ Vá lavar uma louça! ”
Geralmente essas frases vêm
após algumas palavras negativas. Então a expressão sugere que quem se ocupa,
não pensa em bobagens ou as fale.
E desta vez, pela primeira
vez, peguei-me areando uma leiteira; e com gosto a areava. Quê coisa, hein!?
Porque estava de fato no
momento presente, almejando que aquela leiteira brilhasse! Não estava apenas
lavando a louça, porém consciente do meu ato.
Mas, Letícia, filosofar
sobre uma leiteira? Que tipo de filosofia é essa?
Bom... Na filosofia budista,
por exemplo, existe uma metáfora de polir o espelho da vida. Quanto mais polido
o espelho é, melhor ele reflete sua imagem. Polir o espelho da vida são as
nossas ações do cotidiano. Para que o nosso eu iluminado possa aparecer
refletido neste espelho. Quanto mais polir, poderá ver manifestado nele o seu
estado iluminado.
Então a sua vida refletirá
este estado. Finalmente você verá esta beleza espelhada em todos os aspectos da
sua existência. E naquele momento enquanto areava aquela leiteira suja de
fuligem... lembrei-me desta metáfora.
Estava eu, ali, sem pressa,
apenas lavando. Estar presente, no instante presente, requer consciência. E sua
mente descansa neste período; sabia?
Cada esfregão equivale a um
ato para que sua existência brilhe. Um ato focado, com consciência.
Determinado. Até minha face aparecer na leiteira.
O pensar sobre a vida é
assim, ele acontece nos momentos mais distraídos e simples.
Polir o espelho da
existência demanda um esforço contínuo. Pois ele embaça novamente. Como a
leiteira que novamente no fogo suja-se da fuligem. Como na vida precisamos
renovar as nossas decisões todos os dias após passar pelo fogo dos desafios.
Deixe sua vida brilhando,
refletindo o melhor de você!
Quando alguém lhe disser:
_ “ Vá caçar um tanque de
roupa pra lavar! ”
Medite sobre o que acomete o
seu próprio aborrecimento. Reflita como aproveitar cada momento, até esse de
lavar a roupa, para abrilhantar a sua jornada!
Parece que a pessoa está
desejando o seu mal, porém pode ser um alerta para ocupar a sua mente. Analisar
a própria mente.
E o curioso, que no dia
seguinte eu fui lavar roupa... E lá estava eu, também, por algum instante,
gostando de lavar roupa! Mas que curioso!
Todavia, filosofando sobre
algo tão simplório; do que eu estava gostando, na verdade, era da minha própria
presença! Estava contemplando minha presença consciente de sua ação. Presente
na ação!
E me vem à luz das ideias um
filósofo brasileiro, Clóvis de Barros Filho, que diz adorar ouvir o que ele
mesmo diz. Ele ama ouvir o que ele diz. Achei tão instigante, cômico! Não é
soberba, é amor a própria natureza. Ao eu, a si, a sua existência! E se você
tem, possui esse amor por si, tratará de arear a sua vida, lavar a sua vida,
polir a sua vida, lustrar... para que ela reluza! Não permitirá, jamais, que a
fuligem a consuma, ou que fique embaçada e você não se
reconheça mais no decorrer dos anos. Ou que acumule manchas, enfeando a peça _
sua existência.
Se nesses momentos tão
singelos consegue nutrir amor pela sua presença, acalmará os ânimos e renovará
suas decisões. Ouvirá, também, a sua voz e gostará de ouvi-la.
A sensação de cara lavada,
banho tomado, casa limpa, traga não apenas para o ambiente físico; traga para o
seu ser!
“Agora sim, sinto-me
iluminado! ”
“ Estou brilhando! ”
“ Estou tinindo! ”
“ Agora ninguém me segura! ”
“Hoje tô que tô!”
Publicação autorizada.
NEGLIGÊNCIA COLETIVA
Ludomania, as eleições no Brasil nosso de cada dia
No último dia vinte e oito deste mês de junho, completei mais um ano de vida, mais uma translação...É natural que em momentos assim façamos diversas reflexões, estatisticamente me falta cumprir mais um terço ou talvez o último quarto da vida e isso contribui com um clima que faz pensar sobre tudo que ainda pode existir.
Naquilo que somos mais férteis, criar expectativas, eu também tinha e tenho um bom punhado delas, mas vou me ater aquelas que são comuns aos meus contemporâneos, vivi boa parte da última ditadura militar sem consciência dos efeitos que ela produziu na vida política do país, com 30 anos participei da primeira eleição direta para presidente da república, de lá para cá não tivemos a consolidação de uma tradição partidária com uma ideologia definida, capaz de agregar, arrebanhar jovens ou adultos de uma maneira a que não precisássemos de “salvadores da pátria”.
O Brasil continua sedento de heróis e líderes carismáticos, por quê?
Naturalmente por que nossa educação não é prioridade para os governos, por nossa vocação paternalista que acha que “alguém” é responsável por nós, por que é muito mais fácil e cômodo esperar que “alguém” brilhante se incumba de nos representar sendo “brasileiro com muito orgulho e muito amor” e muitas outras explicações são possíveis, não sou capaz de enumerar tantas assim.
Há algo, no entanto que pode explicar a muitas questões que se envolvem e se interligam e determinam nossas vidas: A Política
Quando falo ou mesmo penso sobre a política brasileira, a impressão que eu tenho é que entramos num círculo vicioso, não gostamos e não praticamos política por causa dos maus políticos e os maus políticos se revezam e se perpetuam porque não gostamos e não praticamos política.
À par da qualificação dos atos e da postura do atual presidente o que vale muito a pena discutir é: Quem o elegeu? O que de fato desconhecíamos do perfil deste senhor que esteve por décadas atuando na vida pública?
Não é difícil perceber que muitos dos eleitores encaram a eleição como uma escolha de sabor da pizza ou um páreo de turfe, onde se aposta naquele cavalo e naquele jóquei porque ambos têm maior chance de ganhar, só que numa eleição apostamos nosso futuro, nossa imagem e agora por conta da pandemia, apostamos nossas vidas.
A eleição de Jair Messias Bolsonaro foi para muitos não uma escolha por um candidato que parecia ter um perfil adequado, um plano de governo bem elaborado e convincente, foi uma negação a continuidade da gestão do Partido dos Trabalhadores.
Apostando ou fazendo escolhas por falta de opção ou na verdade por não reconhecer opções, acabamos por cometer uma grande e irresponsável negligência.
Talvez o luto deste mais de meio milhão de pessoas e de um número inestimável de sequelas nos ajude a repensar nossa postura como cidadãos responsáveis, não por um país que gostamos de exibir como um cartão postal, mas sim por nós mesmos e por nossas famílias.
Antônio Carlos Machado
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