terça-feira, 15 de março de 2022
AUTOR DO MÊS.
Leonardo Alvim
Corrêa é escritor e psicólogo.
Gosta
especialmente de crônica, poesia e textos dissertativos.
O MENINO E O CHAFARIZ
UMA CRÔNICA DO ACONTECIMENTO
Manhã ensolarada de domingo. Vou
à caminhada no horto aqui próximo de casa. Vou... Assim como Thoreau ia, como
Nietsche. E tantos outros. Ah, as caminhadas...Quantas inspirações maravilhosas
aconteceram durante elas.
Faço primeiro uns alongamentos. E parto. Já há
alguns anos que ando
nesse parque. Mas hoje é diferente.
Reparo em ângulos e detalhes que não reparava
antes. Plantas, flores, passarinhos, pequenos animais, a expressão e o
comportamento das pessoas.
Tem
gente que anda como quem cumpre um dever. Apressada, ofegante, como quem quer
obsessivamente chegar a algum lugar. A chegada é importante, mas o trajeto
também.Aprendi não só a olhar, mas a ver.
O
olhar é disperso, apreende as coisas apenas superficialmente. Julga, fantasia,
tira conclusões apressadas. O ver advém de uma observação calma, objetiva,
enraizada no presente. E, geralmente, consegue extrair algo de substancial para
si dos fatos e objetos vistos. Quem vê, também pode ver além das aparências. E
isso vai se aprofundando,aumentando de
grau, parece não ter fim...
Sigo
meu passeio. Avisto, de repente, um menino correndo. Me pareceu ter por volta
de uns seis anos. Desgarrado do pai. Este, um homem jovem, alcança-o
rapidamente. Pega-o pela mão. Diz: - Pronto, acabou a correria. Perto deles,
está a irmã. Devia regular uns onze anos. Também pega na mão do pequeno.
Um
pouco atrás, sempre atrás, está a mãe. Mulher também jovem. Não tinha trinta
anos. Estamos há alguns metros de um lago com chafarizes. O menino diz : - Tô
com sede. O pai, em tom irônico, responde: - Tá com sede...
Chegamos bem próximo ao lago. Em volta, existem alguns bancos de pedra e sento-
me em um deles, como de hábito. Gosto de ficar ali, respirando, descansando da
caminhada. Ouvindo o som dos chafarizes. E contemplando...
Sou um homem mais ligado ao espírito do que à matéria. Essa é a minha natureza.
Já sofri muito por isso nessa sociedade louca, esquizofrênica, que vivemos. Mas
hoje aceito esse fato plenamente e procuro tirar o melhor disso. Volto a
observar a família. O pai, a menina e o menino estão defronte do lago. O
pequeno está encantadíssimo com os peixes. Bonitas carpas coloridas. Exclama,
aponta, faz perguntas, maravilha-se. A criança é diferente de nós, adultos. Não
está separada do presente, da existência, do acontecimento em sua plenitude.
Geralmente, não somos assim. Fomos induzidos em outra direção. Temos dificuldade
com o desenrolar natural e pleno da vida. Nossas racionalidades e
irracionalidades são como muros que nos bloqueiam. Queremos influir, modificar,
controlar demais o fluxo dos acontecimentos. A criança, não. Está ali, imersa,
entregue ao que está acontecendo. Não fica pensando sobre, simplesmente vive. A
mãe está a alguns metros deles.
Cara no celular. Rola o feed pra cima, rola o feed pra baixo. Resolve voltar o
olhar para o homem e as crianças. Exclama: - Já saíram daí os três? Passam-se
alguns minutos. Poucos. Como não se vê atendida, insiste: - Já saíram daí os
três?! O marido, então, obedece e aproxima- se um pouco mais dela com as
crianças. A mulher quer tirar fotos. Possivelmente para exibir nas redes
sociais. Começam. Primeiro, vem a menina. Ela sorri, é fotografada. Mas ainda
não é esse o sorriso que os pais querem. Eles desejam aquele, artificializado, “colgate",
" família margarina". A jovenzinha, por fim, os atende e faz a tal da
bendita expressão. Já começou a aprender a representar, deixar de ser natural.
Logo isso estará colado nela, como uma casca, uma persona, um comportamento
artificial e estereotipado, difícil de ser removido. Do menino, ainda não
domesticado, conseguem, com muito esforço, algo parecido. E, até por falta de
paciência, conformam- se, e o fotografam.
Volta o pai com as crianças para a frente do lago. O menino sempre preso a ele
pela mão. Passam-se alguns instantes. Alguma coisa acontece. Um barulho na
água. Não, não foi o pequeno que pulou. Embora certamente quisesse. A mãe, que
não moveu- se um milímetro de onde estava o tempo todo, grita: - Qual foi a
merda!?
- O chinelo dele caiu na água- responde o pai. Ela: -Sabia que ele ia fazer
isso. E, voltando as costas, ordena: - Vam... Vambora. E seu rebanhozinho a
segue, sem questionar. Exceto o menino, claro, que sai arrastado, puxado pela
mão. O pai: - Acabou a bagunça, vamos.O pequeno ainda consegue soltar- se e dispara
em direção ao lago. São as tentativas de suas linhas de fuga. Livres,
singulares, insubmissas. Mas obviamente, logo o pai o traz de volta e o
reintegra à marcha comum.Um cenário tão lindo. Sol, natureza, lago, peixes,
chafarizes. E o que viveu, o que curtiu, essa família? Tanto controle,
castração, disfarçado de zelo. Não vou dizer que não há nenhum. No entanto, é
feito de forma automatizada, fria, sem amor. A proteção excessiva desprotege.
Haverá desproteção maior do que estar separado da vida, de sua beleza, de seus
mistérios, de suas potências, de suas forças naturais e afirmativas?
PUBLICAÇÃO AUTORIZADA
A SAGA DOS SUMÉRIOS.
A Saga dos Sumérios - Temporada II - Episódio II - Os Planos de Enlil
Ninmah anuncia aos irmãos que trouxera o alivio para as enfermidades daqueles que haviam chegado à Terra primeiramente trazidos por Enki e logo depois por Enlil. De uma pequena bolsa, a deusa da cura, retira um punhado de sementes e pede aos irmãos que indiquem um local para que tais sementes sejam plantadas. Observa que as sementes para germinarem e crescerem rapidamente devem contar com um lugar fresco, com razoável incidência do Sol e água fresca.
Os planos de Enlil.
Antes que Enki esboçasse qualquer ajuda a sua irmã, Enlil apressadamente convida Ninmah para entrar em sua nave dizendo: “... Irei mostrar-lhe um local perfeito para isso! É onde se construiu o lugar de aterrissagem, onde construí uma morada de madeira de cedro!...”. As intenções de Enlil eram outras bem diferentes de mostrar o local onde as sementes deveriam ser plantadas, como veremos a seguir.
A nave rasga o céu em direção as montanhas cobertas de neve, onde em torno, um bosque de imensas arvores de cedro circundava (território do atual Líbano). Enquanto a nave aterrissa na plataforma entre as montanhas geladas, irmão e irmã, observam a beleza daquelas montanhas. Na imensa plataforma de pedra, talhada de uma só rocha, a nave se acomoda suavemente. Dali seguiram até a morada de Enlil. Ninmah se deslumbra diante da morada toda construída com cedro utilizando arquitetura moderna lembrando as morados dos reis e príncipes do Planeta Vermelho de onde vieram.
Para um suntuoso aposento, Ninmah foi conduzida por Enlil. Estando estes acomodados confortavelmente, trocaram carícias e Enlil sussurra aos ouvidos de sua amada: “... Ó, minha irmã, minha amada!...”. A seguir, se entregam em ato sexual um ao outro. Porém, por motivos que os Sumérios não revelaram, Enlil evita derramar seu sêmen no útero de Ninmah. O fato é que Ninmah, Enlil e Enki viviam um triangulo amoroso que mais à frente irei abordar detalhadamente para que se tenha a noção das leis de matrimonio e sucessão promulgadas no Planeta Vermelho. Ninmah, após o ato sexual, transmite a Enlil notícias do filho do casal. Segundo ela, tratava-se de um jovem príncipe ávido por novas aventuras preparando-se para encontrar o pai, Enlil, na Terra. “... Se tu ficares aqui, que tragam Ninurta, nosso filho...”, diz Enlil a sua amada.
Enquanto, as chamadas naves celestiais (naves de grande porte) aterrissavam na plataforma de pedra denominada pelos Sumérios de Lugar de Aterrissagem, trazendo suas tripulações e naves espaciais que foram classificadas como naves de exploração de pequeno porte, utilizadas para a navegação pelos continentes da Terra, exploração e analise de solos e na condução de mão de obra e maquinário no dia a dia dos Annunakis. Os Chamados heróis, sob as ordens de comando de Enlil, preparam o solo indicado pelo mesmo, espalhando as sementes trazidas pela deusa da cura. Assim, via-se germinar tempo depois, os primeiros frutos do Planeta Vermelho em solo terrestre. Outros frutos mais viriam.A bordo de uma nave celestial, Enlil e Ninmah, retornam a Eridu, porém, enquanto sobrevoavam os territórios, Enlil expõe seus planos futuros para a Terra.
Enlil faz conhecer a Ninmah que havia desenhado um plano perpétuo e construções seriam edificadas onde classificou com o ‘para sempre”. Distante de Eridu, onde as terras secas começavam, ele construiu sua suntuosa morada aproveitando uma região de clima agradável (nas montanhas coberta de neve no território do atual Líbano) fugindo do forte calor da Mesopotâmia. Chamou a nova cidade que construiria de Laarsa onde concentraria seu quartel-general e todo seu comando. Enlil tinha planos para as margens do Rio Burannu (Denominação suméria para o rio Eufrates), o rio de águas profundas onde edificaria Lagash, Informa a Ninmah que havia traçado uma linha reta entre Laarsa e Lagash, a sessenta léguas de Laarsa, dentro da linha reta traçada nos planos de Enlil, seria erigida uma nova cidade que a abrigaria um moderno centro médico nos moldes de seu planeta e a morada de Ninmah. Enlil denomina a referida cidade com o nome Shurubak, a Cidade Refugio. Mas, os planos de Enlil de tornar a região agradável e com moradas para todos, era só um embute para seus reais desejos. A intenção daquele “general” era tornar suas cidades em verdadeiras fortalezas como se soubesse dos problemas que a rivalidade e a disputa pela sucessão do trono do Planeta Vermelho lhe trariam inúmeros problemas e conflitos com a chegada de seus filhos e dos filhos de Enki.
Dentro da linha reta traçada nos planos de Enlil havia lugar para uma quarta cidade e talvez, a mais importante delas num plano militar. Tratava-se da cidade de Nibru-ki (Nibru- Lugar de Cruzamento, Ki - Terra) que literalmente significava “Lugar de Cruzamento da Terra”, nome dado por Enlil. E qual era a grande função de Nibru-ki? Nesta cidade se estabeleceria um certo “Enlace Céu-Terra” (descrição Suméria). E do que se trataria o chamado “Enlace Céu-Terra”? Um centro de controle das missões espaciais, controle das naves cargueiras entre a Terra e o Planeta Vermelho, controle de toda a região onde tais cidades foram edificadas e o chamado lar das Tabuletas dosDestinos (Denominação Suméria). As tais Tabuletas dos Destinos eram uma espécie de banco de dados que armazenava tudo sobre a estada dos Annunakis na Terra. Elas traziam informações de agricultura a área médica, de rios até mares, de terras férteis a terras ésteres, montanhas, vales, flora, fauna e muito mais. Porém, sua principal função armazenada referia-se sobre as rotas e os perigos das mesmas entre a Terra e o Planeta Vermelho no caminho celeste de ida e volta, além de conter dados astronômicos, astrológicos e uma infinidade de informações que dava aquele que as controlasse ou possuísse, o poder absoluto de comando na Terra. Essas tabuletas comandavam tudo, inclusive e principalmente, todas as missões espaciais.
“... Com Eridu, somarão cinco cidades, existirão para toda a eternidade!...”. Mas, algo mais existia nos planos de Enlil. Observando a tabuleta de cristal onde Enlil traçou seus planos, Ninmah descobre que há marcas com a palavra cidade denominando-as. Curiosa, indaga de Enlil o que seriam tais marcas. Enlil segrega a sua amada que, de acordo com seus planos, construiria uma cidade onde denominaria de “Lugar dos Carros (naves)” para que chegassem diretamente do Planeta Vermelho à Terra, contrariando as determinações de seu pai e Soberano de seu planeta Anu. O rei havia determinado que se construísse uma base em Lahmu (Marte), onde para essa base deveria ser transportado em pequenas naves o ouro da Terra e de lá, em naves de grande porte, para o Planeta Vermelho. Anu ainda determina que o comando de tal base seria de responsabilidade de Anzu, piloto particular do rei, um também militar de alta patente que não se entendia bem com Enlil. A construção de uma cidade para abrigar o chamado “Lugar dos Carros” ou naves, tiraria toda a importância da base em Marte para o transporte do ouro e a deixaria sem função no contexto geral de ocupação da Terra.
Ninmah carinhosamente argumenta com Enlil sobre seu plano da construção do Lugar dos Carros, após compreender o motivo do descontentamento de Enlil ante aos planos determinados por Anu para Lahmu (Marte) e diz: “... Meu irmão é magnífico seus planos para as cinco cidades... A criação de Shurubak, uma cidade de cura, como minha morada, ... É algo pelo qual estou agradecida... Além desse plano, não transgrida seu pai, não ofenda também seu irmão...”.
Enlil, não somente tinha intensão de desafiar seu pai como também seu irmão. Edificou o lugar dos carros e transformou tal lugar como zona proibida. Nesta chamada zona, pôs guardiões não humanos que rechaçavam qualquer um que se aproximasse. O Interessante neste relato Sumério é a referência a guardiões não humanos, porém, este é um assunto que será abordado em capítulos futuros.
Enquanto isso, em Abzu, os trabalhos pela exploração e retirada de ouro da terra, seguia com os maquinários projetados por Enki e construídos com a tecnologia de seu planeta natal. Enki seguia seus dias entre elaborar e orientar a exploração do rico minério e a construir moradas para sua equipe de exploradores e a sua própria. Abzu, um território africano, era rico em fauna e flora, não somente em minério de ouro. Poderosos rios atravessavam a região e em determinados pontos da floresta, alimentavam fabulosas quedas d’água, adornando com mais beleza um território deslumbrante. Nas margens de um dos rios, Enki construiu uma suntuosa morada, próximo ao local de exploração que este denominou de “Lugar da Profundidade. Ali, naquele belo local, Enki, instalou seu maquinário e criou uma cidade para dar suporte e descanso aos seus comandados. Assim nascia a primeira mina de ouro que se tem notícia na Terra, mais precisamente, em território africano.
No próximo episódio abordarei os relatos de Enki, Enlil e Ninmah sobre seus amores e matrimônios, das rivalidades entre seus filhos e as consequentes e catastróficas causas que trouxeram para a Terra. Uma história que nasceu devido a umtriângulo amoroso, alimentando a rivalidade entre os clãs (ou família) de Enki e Enlil... Não percam!
Fontes:
O Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Deuses, Túmulos e Sábios – C.W. Ceran
Ramayana e Mahabharata – Willian Buck
A Bíblia Sagrada - Tradução: João Ferreira de Almeida - SBB - 2ª Edição - 1998
RENATO GALVÃO
TERESÓPOLIS DE OUTRORA
FESTIVAL DE CINEMA EM TERESÓPOLIS: UM PASSADO DE GLAMOUR
Durante o regime
militar o cinema nacional se viu em um momento muito delicado, nesse período
começavam a pipocar pequenos festivais em algumas cidades no interior de São
Paulo. Foi a partir daí que por iniciativa de algumas pessoas, Teresópolis
passou a ser sede do Festival brasileiro de cinema entre 1964 e 1972,
idealizado pelo radialista Adolfo Cruz o festival foi criado para premiar e
reconhecer os que trabalhavam em prol do cinema que era tido como um movimento
sem importância, além de trazer para a cidade uma atmosfera de glamour e
bastante visibilidade. Artistas como Jece Valadão, Mazzaropi, Joana Fomm, entre
outros, marcaram presença abrilhantando ainda mais o evento.
Em 1964 quando o
município comemorava os 73 anos de sua emancipação ocorreu a primeira edição, o
evento ocorreu na Fazenda Boa Fé e o filme vencedor foi "Um morto ao
telefone", Joana Fomm e Oswaldo Loureiro venceram como melhores atores e
Watson Macedo como melhor diretor, ambos levando o troféu Dedo de Deus.
Foto: Revista Manchete
A segunda edição
ocorreu em 65 realizado no Cine Vitória localizado no Parque regadas, trazendo
assim o evento para mais perto do público que tinha a oportunidade de ver seus
ídolos. Os artistas que prestigiavam o festival ficavam hospedados no Hotel
Higino, eram feitas gincanas no Parque Regadas que animavam quem participava.
Nessa época Teresópolis recebia o que tinha de melhor no cenário artístico e
assim passou a ser conhecida nacionalmente.
Em 66 em sua
terceira edição o festival trouxe mais glamour com a presença de mais estrelas
como Vinícius de Moraes, Manoel Bandeira e Adolpho Bloch, neste ano Teresópolis
passa a ser intitulada como a cidade dos festivais.
A partir de 73 o festival passou a ser feito em Gramado permanecendo até os dias de hoje.
O Brasil já foi considerado o segundo maior produtor de cinema do mundo e sem dúvidas os festivais de cinema de Teresópolis contribuíram muito para essa marca, falta de incentivo e patrocínio fez com que o município perdesse essa importante referência que movimentou tanto a cidade, colocando Teresópolis nos principais circuitos de turismo.
Alguns espaços onde foram realizados os festivais já não existem como o Cine Vitoria e o Cine Alvorada, outros estão em ruinas como é o caso do Hotel Caxangá e a fazenda Boa Fé.
Prefeito Flavio Bortoluzzi com Jece Valadão na churrascaria Bife grande
Foto: Grupo Reminiscências de Teresópolis
Documentário Cidade dos Festivais
https://www.youtube.com/watch?v=dJi25YA8wzA
O que sobrou da fazenda Boa Féhttps://www.facebook.com/groups/reminiscencias/permalink/3063744793674079
Fonte de pesquisa: Grupo Reminiscências de Teresópolis
Documentário Cidade dos Festivais
CRÔNICA REFLEXIVA POR LUCÉLIA SANTOS
O CORAÇÃO DE UM ANSIOSO
Mais um dia vai embora, já é noite lá fora, chega o momento mais temido, é hora de se deitar para dormir. Dormir? Não! Passar a noite em claro. Os olhos não se fecham, nas pernas sentimos uma agonia, é a terrível insônia, que atormenta todos os dias.
Então o sol nasce, aquele lindo espetáculo, é como uma chama de esperança, mais um dia para tentar sobreviver. O dia se inicia, com aquela correria, e começam os pensamentos acelerados, coração a disparar, fadiga, dor no peito, dificuldade para respirar... A vontade é imensa, para cumprir todos os afazeres de vez, porém, o desanimo não deixa, e desistimos mais uma vez. Sentimentos de inutilidade vêm, insatisfação consigo mesmo, baixo autoestima, e a busca por algo que preencha o vazio.
Se algo der errado, nos desmorona, um pequeno problema é uma tempestade, a tristeza nos aprisiona, a mente inquieta, anseia algo que talvez nem aconteça, a emoção soa mais forte, a decepção nos leva ao chão, mas lutamos para ser fortes, e nos libertar desta prisão.
O coração de um ansioso, sofre tudo de uma vez só, as vezes, seria um refrigério um abraço, sem precisar nada dizer, ou uma pergunta sobre como estar,e esperar para se responder.
Um ouvido atento, um ombro amigo, palavras confortantes e positivas, podem acolher um coração sofrido.
Não peça para não ficar ansioso, não peça para não ficar triste, apenas diga: estou aqui! Conte comigo! Você não está sozinho.
Este transtorno emocional, é um caos na vida de alguém, ainda tem aqueles que sofrem, porém, não transparece, achamos que está tudo bem.
As expectativas são como um combustível para seguir, os sonhos dão esperança para sobreviver, as possibilidades são um gancho que mantém a força. Talvez sonhar,não custe nada, regar o amor pode aliviar a dor.
E assim segue um coração ansioso, a lutar para sobreviver, derramando as angustias em forma de lágrimas, enxergando o dia como um desafio infinito, na esperança de ser útil para alguém, porque os monstros que enfrenta, fazem a insegurança ir mais além.
Lucélia Santos, casada, mãe de um filho, natural de Itabuna-Bahia,com residência em Brumado-Bahia. Cabelereira, escritora ,escreve poesias desde os 13 anos de idade. Sempre buscou na escrita um jeito de expor seus sentimentos, pensamentos e mergulhar em sonhos e emoções. Na escola, sempre se destacou em literatura e redação. Autora do livro O Amor vai te abraçar, compartilha seus poemas no site Recanto das Letras, no Instagram @poetisafalandodeamor e tem trabalhos publicados em várias antologias poéticas.
PUBLICAÇÃO AUTORIZADA
CÂNDIDA CARPENA
A magia das árvores
Elas me encantam desde criança. Aquele abraço no caule e o carinho nas folhas são hábitos até hoje; causam olhares e comentários quando surgem aparentemente do nada; uma mulher (eu) corre e dá um abração numa árvore da praça, parque ou calçada. Nem ligo!
Porém, nas estradas, esse ato é menos comum, até em função da falta de acostamento, do movimento de veículos ou do tempo mesmo. E a magia é outra. Já percebeste que existem trechos em que avistamos árvores enfileiradas dos dois lados formando uma espécie de túnel, passarela? Acontece, até, de as copas serem tão amplas que “fecham” a parte superior, principalmente, em Serras. Que imagem bela e enigmática! Tenho a sensação de estar passando por outra parte do trajeto; tipo uma passagem para um mundo paralelo. Minhas curiosidades, imaginação e passaporte do elemento ar viajam e muito.
Já quando atravessamos túneis de concreto, nada parecido percebo; simplesmente, é mais um trecho rodoviário. Foi inevitável fazer um paralelo entre os dois cenários e refletir sobre algo comum aliás. Como viajante carona, poderia dormir em alguns trechos, mas perder oportunidades como essas - dezenas de pares vegetais em posição de solenidade, jamais! São cenários dignos de um filme, e o roteiro logo brota na minha cabeça: veículos na estrada de mão dupla, e as belezas do lugar. Tarde linda de sol, quase se pondo, música boa no carro, (antigo e meio barulhento), família alegre com gato e cão, duas crianças e seus avós. Este carro cruza a espécie de portal, fica em destaque (focado pela câmera) e, ao final do trajeto, passa, é teletransportado para outro mundo, realidade, cenário.
Olha só o que é capaz de surgir de ideias para a sequência desta história? Um verdadeiro roteiro de conto ou ficção. Quem sabe, dias desses, sigo no enredo?!
Já garanto que seria uma das passageiras, não perderia, por nada, essa experiência. Ou, então, a narradora. Para saciar a tua curiosidade, conto mais um pouco, ok?
E se esses seres, pessoas comuns, tivessem a missão de ensinar que o amor, respeito e união podem gerar uma vida plena onde quer que seja? Quais as barreiras, necessidades e valores do outro mundo a estrada desconhecida apresentaria?
Tudo isso fica para um outro texto ou seria capítulo?! (risos). Por ora, segue livre a criação e o destino dos personagens. Na verdade, vamos rumo à estrada real mesmo, ao nosso próximo destino de viajantes.
Cândida Carpena é uma autora gaúcha, de Pelotas, moradora de Brasília - DF. Produz textos do gênero crônicas. Além de ser super leitora, percebe as palavras muito além da etimologia e da morfologia. E experiencia o poder agregador, no cotidiano, das diversas formas de comunicação. A temática de seus escritos autorais está em um outro olhar, em outras percepções e vivências, do real que inspira. Idealizadora do projeto “Live Cândida C. Cronista” no Instagram e Facebook, busca a interação entre pessoas e a literatura, autores e escritores independentes. Propõe temas relacionados com escrita, leitura, gêneros literários, comunicação, educação, cidadania, artes, cultura e sociedade.
e mail: cscarpena45@gmail.com
O TEMA É CULTURA.
O
circo-teatro ou teatro mambembe e a disseminação da cultura no interior do país
No
verão de 1972, aos oito anos, pela primeira vez na vida, eu assisti a uma
representação – ainda que bem simplória – de “Romeu e Julieta”, um clássico do
teatro universal, escrito por Shakespeare.
A
minha pequeníssima cidade, no interior do Rio Grande do Sul, recebeu, entre
dezembro de 1971 e março de 1972, um teatro itinerante ou teatro mambembe, no
estilo politeama (fechado com chapas alumínio), com cadeiras e arquibancadas e
um palco ao fundo, em que eram encenados melodramas, dramas e filmes adaptados,
farsas, comédias, havia um pequeno show artístico com cantores da companhia
revezando-se no palco e interpretando músicas de sucesso e, ao final, um
esquete cômico.
O
teatro em questão chamava-se Teatro Serelepe, que atuava sob o comando de José
Maria de Almeida e sua esposa, Lea Benvenuto de Almeida. Em março daquele ano,
o teatro foi embora e, raramente, havia notícias sobre tragédia envolvendo a
família e seus artistas. Mas, em julho de 2006, quase 35 anos depois, o Teatro
de Lona Serelepe regressou. Meu pai e eu, que éramos presença cativa em 1972,
repetimos a dose. Estava dado o tema para compor a minha tese de doutorado em
Letras, pesquisar as “peças de chorar” (melodramas), que o teatro não encenava
mais.
Pesquisei
então a origem do teatro propriamente dito, que nasceu no Egito, cerca de 5.000
anos atrás, cujo apogeu deu-se na Grécia ao tempo de Ésquilo, Sófocles e
Eurípedes, principais autores da tragédia grega, e que, ao longo dos séculos,
passou por inúmeras transformações. O que importa aqui é: 1. O teatro nasceu
pobre, no meio rural, encenado muito provavelmente em tablados de madeira, com
artistas exclusivamente masculinos, que usavam ornamentos para caracterizar
personagens femininas; 2. O melodrama é um tipo de peça que surgiu na França,
pós-revolução, e que é marcado pela clara oposição entre o bem e o mal: há uma
situação estável, aparece um vilão que a instabiliza, mas o mocinho consegue
devolver a paz e a tranquilidade. Tem-se, pois, a clássica divisão entre o bem
e o mal, o vício e a virtude, o herói e o bandido. Ao final, predomina a ordem
e “todos são felizes para sempre” – ao melhor estilo telenovela.
O
circo, por sua vez, data da segunda metade do século XVIII na Inglaterra e
emergiu como circo de cavalinhos, em que cavaleiros egressos das fileiras que
serviam a rainha, montavam seus cavalos treinados e apresentavam acrobacias.
Para “quebrar” a monotonia das apresentações, entrava em cena o palhaço, também
um cavaleiro, com bom porte físico para fazer graça, suportar os malabarismos
que simulavam erros de equitação e provocar risos. O circo, portanto, tem
origem aristocrática.
Dois aspectos ressaltam-se aqui, nessa primeira abordagem: nada do que parece ser é: o teatro tem origem humilde e se sofistica; o circo nasce entre a elite e se populariza. Outra questão importante é que os grandes grupos teatrais em atuação no Brasil nos séculos XIX e XX não tinham condições – físicas, humanas e econômicas – para excursionarem pelo país, de tal forma que os pequenos circo-teatros ou teatros mambembes, ainda que, com produções rudimentares, disseminaram cultura entre as regiões menos acessíveis, cumprindo relevante papel sociocultural em uma época em que a televisão, se existia, restringia-se a poucas residências.
Elaine Dos Santos
Érevisora de textos acadêmicos (projetos, artigos, dissertações, teses).
GIRO CULTURAL POR SHIRLEI PINHEIRO
POESIA E CIA NO PORTO - primeira edição
O evento proporcionou, além de todo o encanto da natureza, um momento único e cultural, incentivando poetas e escritores triunfenses apresentarem seus belos trabalhos a comunidade.
A ocupação do espação público com este evento surge como uma ótima alternativa para a Fundação Cultural Qorpo-Santo realizar eventos que reúnam a comunidade num ambiente lindo como é o Porto do Bote em Triunfo.
No dia 14 de fevereiro a Fundação Cultura Qorpo Santo realizou o “Poesia e CIA no Porto”, em comemoração ao Centenário da Semana de Arte Moderna, com o objetivo principal de reunir diversos autores para declamarem suas poesias.
Os convidados dessa primeira edição do evento foram: Eunice Reni Barcellos Alves, Carlos Oliveira, Cláudio Ehlers, Felipe Marques de Souza, Lourelisa Rubin de Vasconcelos, Odila Lourdes Rubin de Vasconcelos e Fabricio Teclados que fez bela apresentação com seu violino e sonorização do evento.
O apoio da Secretaria de Turismo e Cultura, na organização e decoração do local deixou o evento mais acolhedor. E já fica o convite para a segunda edição dia 12 de março, às 18 horas.
FOTOS: ODILA RUBIN
PUBLICAÇÃO AUTORIZADA
MATÉRIAS ESPECIAIS RIO DE FLORES
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É autora do livro Entre lágrimas e risos: as representações do melodrama no teatro mambembe, adaptação da sua tese de doutorado.
terça-feira, 1 de março de 2022
MATÉRIAS ESPECIAIS RIO DE FLORES
Célia Ávila
Nascida
no interior de Triunfo/RS, onde vive. Filha de agricultores traz em seu perfil,
fortes traços do regionalismo rural mesclados com sua trajetória de professora.
É
graduada em Letras pela Unisinos e pós-graduada em Educação Inclusiva.
Em
2012, depois da aposentadoria do ofício de professora, começou escrever, mas
sem o intuito de editar livros. Incentivada pela família, editou seu primeiro
livro Vaga-Lumes o que a levou ao mérito de receber a Comenda Qorpo Santo da
Câmara de Vereadores de Triunfo.
A
experiência bem sucedida e a boa aceitação pelo público escolar serviram de
incentivo para continuar a escrever. Patrona de várias Feiras Literárias
escolares, é atuante no universo educativo com oficinas e/ou levando a sua
poesia para o público estudantil.
É
autora dos livros:
Vaga-Lumes/2012;
PoeMaria, Tudo é Poesia/2014; Das Cinzas à Chama/2016; Sassarico e Saracote/2018;
Versos e Causos de Aurora/2019 (poemas e
contos). Todos do gênero poético.
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Diana Paula Andrade, conhecida no mundo artístico como a Poetisa das Estrelas, é cientista, professora de Astronomia, caçadora de meteoritos, incentivadora das meninas e mulheres nas ciências, divulgadora científica. Divulga suas poesias em sites e redes sociais. Participou de diversas antologias e coletâneas. Tais como: Poesia Terapia, Palavras que curam Antologia Sons e Tons e na Quarta e na Quinta Antologias da Confraria da Poesia Informal.
Recentemente
inscreveu-se na Coletânea Encantos da Lua promovida pela Rio de Flores Editora
(em fase de impressão) com cinco lindos textos, abrilhantando ainda este
Projeto Literário.
Intagram: @poetisa.das.estrelas
Poesias: www.contoscelestes.com
Meteoríticas: https://www.youtube.com/c/Meteor%C3%ADticas
Site Meteoríticas: www.meteoriticas.com.br
Spotify (Cientistas Inspiradoras)
SHIRLEI PINHEIRO ENTREVISTA.
Nascida em 27/11/1994 em Fernandópolis/SP, Naty Brasil (Natalia Fachinette Dias) é coordenadora editorial de poesias na Psiu Editora; colunista na Revista Projeto AutoEstima; autora de Poesias para Travessia, coautora em mais de 50 obras nacionais e internacionais, incluindo o Best Seller As Donas da P**** Toda vol. 2. Atualmente, têm se dedicado ao trabalho com redação e revisão de livros e textos. Dentre os relevantes reconhecimentos recebidos durante sua trajetória até então estão os títulos de Embaixadora da Paz e Referência Literária Contemporânea. Além disso, é membro de cinco Academias Internacionais distribuídas entre as modalidades de Literatura, Artes, Letras e Ciências e a nível acadêmico está realizando formação pedagógica em letras, tem graduação em administração de empresas e especialização em Pedagogia Universitária. Naty faz de seu Instagram @natybrasilescreve seu portfólio, mantendo todos os registros dessa extraordinária jornada “poeticamente literária” nele.
Jornal Escritores da Serra - Quando e como foi seu início na literatura?
Naty Brasil - Meu início na literatura deu-se a partir da aprovação dos poemas “Um fiasco”, “Pássaro cantante” e “Conflito interno” na antologia “O amor, a poesia e nós” organizada por Natanael Vieira pelas Edições Literattus.
JES - De onde busca a inspiração para seus textos?
Da observação do mundo, suas interações e paisagens (externas).
Do processo de autoconhecimento diário, contínuo e interminável. (internas).
JES - Como você tem
visto a valorização da mulher na literatura?
Particularmente recebo apoio, carinho e incentivo de mulheres e homens que compreendem, fazem o possível e entende a relevância dessa valorização. Isso já me deixa imensamente contente: saber que estamos no caminho apesar dos desafios.
NB - Educação e incentivo. Em minha opinião as pessoas em nosso país crescem sem interesse nas atividades culturais em virtude dos baixos índices de educação no país. A educação está diretamente associada ao processo de apreciação da cultura. Afinal, as pessoas não se interessam por aquilo que não entendem.
JES - Como tem sido sua rotina literária durante a pandemia do Coronavírus?
NB - Foi intensa de Junho/2020 até agora Fevereiro/2022 (sem férias). Participei de muitas coletâneas, escrevi meu livro de poesias, escrevi para revistas e até tive a oportunidade de fazer voluntariado em editora. Agora pretendo realizar uma pausa para finalizar minha licenciatura em letras.
JES - Quantos livros você já escreveu e quantas coletâneas participou?
NB - Escrevi apenas um livro, mas já participei de quase 60 coletâneas.
JES - Quais os pontos positivos e negativos da sua trajetória na escrita?
NB - Positivos: Superei-me a cada dia ao me divulgar, desenvolver autoconfiança, conhecer artistas maravilhosos, acreditar em meus sonhos e ver muitos se realizarem.
Negativos:
O que costumo chamar de “cansaço ocular”, além das experiências e pessoas não
tão maravilhosas que existem em todas as áreas e na escrita não é diferente.
JES - Qual mensagem passaria para quem quer iniciar na vida literária?
NB - O artista não é nada menos do que um empreendedor. Você é seu negócio. Além de escrever... Cuide de si. Comemore suas conquistas. Estude para aprimorar sua escrita. Divulgue seus trabalhos. Mas principalmente: viva essa jornada! Faça relacionamentos, amizades genuínas, pois para construir uma vida literária é necessária uma alma ensolarada.
Perguntas rápidas:
Livro favorito?
A Cabana
Filme favorito?
Minha vida
em marte
Ator ou atriz favoritos?
Will Smith
Autor favorito?
Elizabeth
Gilbert
Escreva a baixo um trecho de algum
livro. Pode ser seu livro.
Qual o
sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário? –
John Green, O Teorema de Katherine
SINOPSE (LIVRO SOLO) POESIAS PARA TRAVESSIA - Eu sei que você está realizando uma Travessia em sua vida nesse exato momento. Por isso, nesse e-book, compartilho por meio de 31 poemas, experiências sobre a partida, o caminho e o destino de uma das travessias mais desafiadoras de minha vida. Por que? Porque além de nossos conflitos e descobertas serem muito semelhantes, o nosso destino é sempre o mesmo. Para alguns de nós o amor próprio, para outros o amor ao próximo ou o amor pela vida…. Mas, sempre ao final de cada travessia, lá está ele: o amor! Então, permita-se viver o seu destino, renda-se a essa leitura e, finalmente, sinta-se em paz ao concluir com êxito mais uma travessia.
SINOPSE (LIVRO EM COAUTORIA) – AS DONAS DA P***** TODA - Seguindo o grande sucesso do primeiro volume que no dia 04 de Fevereiro de 2022 ficou entre os livros mais vendidos do Brasil, entrando para a lista da revista Veja em 20º lugar e para a lista da Publishnews de não ficção em 3º lugar e em 10º no geral,a obra “As donas da p**** toda - vol. 2” dá voz a 34 mulheres que, assim como tantas outras, enfrentaram adversidades e preconceitos e decidiram lutar e mudar não apenas suas vidas, mas a realidade e a mentalidade que as rodeiam. O livro traz relatos e experiências transformadoras de superação, coragem e determinação, que nos mostram que ainda há muito a ser conquistado e que para isso, é importante que cada vez mais mulheres tenham consciência de que um futuro melhor depende das ações do presente. A obra tem o objetivo de inspirar pessoas a evoluírem em busca de uma sociedade mais justa,acolhedora e livre de preconceitos.
Link
para aquisição da obra Poesias para Travessia:
Livro
Digital: (Gratuito) https://linktr.ee/Naty_Brasil
Livro
Físico:https://loja.uiclap.com/titulo/ua15189/
Contatos
e links pessoais para acompanharem conteúdos autorais e para interessados na
obra As Donas da P***** Toda vol. 2:
WhatsApp: (17) 99787-6511
Instagram: @natybrasilescreve
Facebook:https://www.facebook.com/natalia.dias.3572/
LinkedIn:https://www.linkedin.com/in/natalia-dias-psiu-editora/
Em tudo que escrevo, permaneço
Por mais que tentemos
Ficar afastados,
Nossos corações
Se atraem,
Desesperados.
Quando percebo,
Já estão abraçados,
Entrelaçados,
Agarrados.
Literalmente,
Inexplicavelmente,
Selvagemente.
Por mais que inúmeros
Poemas, textos e cartas
Eu tenha rasgado,
Amassado,
Arremessado,
Deletado...
O fato é que pensando
Em ti, permaneci.
Não resisti.
Não consegui.
Por isso,
Escrevo aqui.
Em tudo que escrevo,
Permaneço.
Talvez por esse motivo,
Não te esqueço.
Contudo, busco um recomeço.
Enquanto isso,
Apenas sigo em frente,
Agindo indiferente,
Permitindo que o destino
Decida sobre a gente...
Naty Brasil
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Foto: Divulgação N ascido em 01/02/1960 na cidade de São Paulo/SP. Escreve contos, poemas e crônicas. Ilustrador de fanzines nos anos 90....
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28 DE AGOSTO Subi o mais alto que pude, na vaga tentativa de respirar melhor. Ele veio comendo pelas beiradas e, aos poucos, foi exigind...