domingo, 15 de maio de 2022
O TEMA É CULTURA
Uma excursão ao Rio de Janeiro em 1557
Oficialmente, os
portugueses chegaram ao Brasil em 1500. Sobre o tema, há controvérsias.
Contudo, é certo que Pero Vaz de Caminha escreveu uma Carta ao rei português
contando sobre o achamento da nova terra.
Por outro lado, sabe-se também que
os franceses tentaram estabelecer uma colônia no atual território do Rio de
Janeiro, por volta de 1550, a chamada França Antártica. Um dos documentos que
detalham a vida dos índios tupinambás que viviam na região foi escrito pelo
missionário calvinista Jean de Lery (1534-1611).
“Viagem à terra do Brasil”,
considerada, do ponto de vista literário, como Literatura dos Viajantes, conta
a passagem de Jean de Lery pelo Brasil e a sua interação com os tupinambás. As
suas manifestações diferem substancialmente daquelas conhecidas na Carta de
Caminha. Enquanto o escrevente português demonstra, com clareza, o interesse
exploratório da frota de Pedro Álvares Cabral, o francês Jean de Lery parece
buscar compreender a vida entre os nativos, dando-lhes, inclusive, “voz” em sua
narrativa.
Além de um prefácio e alguns
sonetos, o texto é composto por vinte e dois capítulos, sendo que seis
capítulos versam sobre a partida da terra natal, a viagem e a chegada ao
Brasil. Em continuidade, é descrito o Brasil, o seu povo e, finalmente, a
viagem de regresso a França.
Há descrições sobre a flora, a fauna,
os costumes dos tupinambás, mas existe, sobretudo, uma tentativa de
compreensão, por exemplo, do ritual de antropofagia entre os nativos. Cabe,
aqui, lembrar o famoso poema romântico/indianista de Gonçalves Dias, “I-Juca
Pirama”, em que o pai cego, reconhecendo pelo cheiro das tintas que o filho
havia preparado para ser morto em um desses rituais, exige que o filho o leve à
tribo inimiga e que o jovem morra com coragem. A antropofagia não era meramente
um ritual de “comer carne humana”, mas ingerir a coragem daquele que morria em
combate.
O que nos chama a atenção,
especialmente, observando do ponto de vista da sociedade neoliberal de cunho
capitalista do século XXI, é uma passagem em que o velho guerreiro tupinambá
questiona o missionário sobre a ganância dos homens brancos que atravessam o
Oceano Atlântico em frágeis caravelas em busca de riquezas.
“Os nossos tupinambás muito se admiram
dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o
seu arabutan [pau-brasil].
Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e
perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos
aquecer? Não tendes madeira em vossa terra? Respondi que tínhamos muita mas não
daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela
extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de
algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e
porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem
negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras
mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com
que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas
maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas
esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os
outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer
assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem
fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para
os irmãos ou parentes mais próximos.
— Na verdade, continuou o velho
(...) agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e
sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto
para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem!
Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos
pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa
morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem
maiores cuidados.
Este discurso, aqui resumido, mostra
como esses pobres selvagens americanos, que reputamos bárbaros, desprezam
àqueles que com perigo de vida atravessam os mares em busca de pau-brasil e de
riquezas. Por mais obtusos que sejam, atribuem esses selvagens maior
importância à natureza e à fertilidade da terra do que nós ao poder e à
providência divina; insurgem-se contra esses piratas que se dizem cristãos e
abundam na Europa tanto quanto escasseiam entre os nativos.” (Viagem à terra do
Brasil, capítulo 13).
A reflexão fica com
o leitor.
Natural de Restinga Seca/RS. Possui doutorado em Letras (UFSM/2013) com ênfase em Estudos Literários. Foi professora de Língua Espanhola e Literatura. Atuou nos ensinos médio e superior, predominantemente, na disciplina de Literatura.
É revisora de textos acadêmicos (projetos, artigos, dissertações, teses).
Autora do livro Entre lágrimas e risos: as representações do melodrama no teatro itinerante (2019).
Cronista, participa de antologias nacionais e internacionais.
A SAGA DOS SUMÉRIOS
A Saga dos Sumérios -
Temporada II - Episódio IV
Julgamento, condenação
e exílio de Enlil.
Enlil, apesar do romance e filho com Ninmah, não era
casado ou se quer tinha uma companheira em seu planeta natal. Foi na Terra e
não em Nibiru que Enlil casou-se. Mas, para chegar até a escolha de sua futura
esposa, Enlil cometeu violações levando a ser julgado e condenado ao exílio
apesar de um final feliz para o infrator.
Figura 1 Bosque dos Cedros localizados no atual Líbano
O verão na
Mesopotâmia era insuportável para os Annunakis e nestas ocasiões, Enlil se
retirava para sua morada situada no Bosque dos Cedros no atual Líbano. Lá,
naquelas montanhas geladas, o rígido militar, costumava passear pelo bosque
aproveitando a brisa fresca do local. Num desses passeios, Enlil deparou-se com
algumas jovens que serviam Ninmah e que foram designadas para o“Local de
Aterrissagem”, banhando-se num dos córregos que serpenteavam as montanhas e os
bosques. Sud, uma linda jovem, chamou a atenção de Enlil por sua magnifica
beleza. Enlil aproximou-se, convidando-a a conhecer sua morada. “... Vem,
bebe comigo o elixir do fruto de Nibiru que cresce aqui!...”. Disse o
astuto conquistador a jovem. Sud aceita o convite e segue com Enlil. Na
residência suntuosa, o conquistador, oferece a jovem uma taça do tal elixir.
Após beber o liquido, a bela Sud é literalmente assediada descaradamente por
Enlil. A narração dos acontecimentos que se sucedem, encontrados nas tabuletas
de argila dos Sumérios, corroboram o assédio. Segue a narrativa: “...
Enlil lhe falou de relações sexuais. A moça foi relutante. Minha vagina é muito
pequena, não conhece a cópula! A Enlil ela disse. Enlil lhe falou de beijos...
meus lábios são muito pequenos, não conhecem os beijos! A Enlil disse a moça...
“. Enlil, malandro, sorriu e beijou a jovem, mesmo diante da relutância
de Sud. No ato seguinte, Enlil consegue possuir a jovem derramando seu sêmen no
ventre de Sud.
A jovem retorna
chorosa, envergonhada e assustada para os seus aposentos e ao encontrar com sua
comandante Ninmah, relata o acontecido. Não se sabe se movida pelos ciúmes ou
baseada nas leis dos Annunakis, Ninmah sente-se inconformada com a ação imoral
de Enlil, convoca o conselho dos “Setes que Julgam” e na presença de cinquenta
Annunakis, o referido conselho, após ouvir as partes, decreta a sentença. O
castigo imposto ao infrator seria o banimento de sua comunidade e do convívio
com os demais Annunakis“... Que Enlil seja banido de todas as cidades,
seja exilado a uma terra sem retorno!...”.
Figura 2Ruinas do que teria sido E.Din ou Jardins do Éden
Ao piloto particular
de Enlil foi dado a tarefa de preparar uma “câmara celestial” (nave de pequeno
porte), assim acompanhado de Abgal, Enlil deixa o “Local de Aterrisagem”
humilhado e ouvindo os impropérios gritados pelos que outrora foram seus fieis
comandados. O destino seria uma terra inabitada e/ou inóspita, porém, não está
claro nos relatos, onde ficava tal terra ou continente. Há algumas especulações
que a referida terra inóspita, seria a América do Sul. Seguiram viagem por
horas até que Abgal fez a nave pousar num pequeno vale entre montanhas, um
lugar de desolação. Mas, as intenções do piloto Abgal eram outras, e por
consequência de sua revelação ao seu adorado comandante, a Terra e,
principalmente a Mesopotâmia, viriam sofrer no futuro um grande holocausto.
Segue a narrativa:
“... Este será o teu lugar de exílio! Disse Abgal a Enlil. Não por acaso o
escolhi... Há oculto aqui um segredo de Enki...”. Abgal conduz Enlil
até o pé de uma montanha próxima da nave. Várias covas ou buracos decoravam a
estranha montanha. Apontando para umas das covas, Abgal faz Enlil conhecer o
segredo de Enki e diz: aqui, nesta cova “... Enki ocultou sete “armas de
terror”, tirou-as do carro celestial de Alalu...” (o primeiro Annunakis
a chegar à Terra).E assim conclui sua revelação Abgal: “... Toma posse
das armas, com as armas conseguirás a liberdade!...”. Logo depois de
“dedurar” Enki, seu antigo comandante, o piloto “dedo duro”, partiu em sua nave
deixando para traz, em total isolamento, seu comandante “tarado”.
Algum tempo depois, lá na Mesopotâmia, mais exatamente no local que os Sumérios chamavam de Edin, Sud, a menina violentada, confessa a sua comandante Ninmah: “... Da semente de Enlil estou grávida, em meu ventre um filho de Enlil foi concebido” ...”. E agora, pensou Ninmah, o que farei? Só tinha um jeito e foi o que Ninmah fez. Ela passa a responsabilidade da decisão ou decisões a serem tomadas para Enki que ostentava o título de “Senhor ou Supremo da Terra”. A decisão de Enki foi reunir os chamados “Sete que julgam” e submeter Sud a um interrogatório. Depois de pesado os prós e os contras, o conselho pergunta a jovem: “... Terá Enlil como marido?...”.Com a resposta afirmativa da jovem aceitando casar-se, o conselho decide perdoar Enlil e ordena que Abgal voe até a tal terra inóspita para trazer de volta ao convívio dos Annunakis, o deposto comandante. Ao retornar, providencias foram tomadas para que se sacramentasse a união de Sud e Enlil. Casório feito, Sud declarada esposa oficial de Enlil, passando a chamar-se Ninlil, a “Dama do Mandato” com status de ser a esposa do comandante militar na Terra. Logo em seguida, o filho no ventre de Sud/Ninlil veio ao mundo e foi batizado pelo pai com o nome Nannar, o “Brilhante”. Nannar, assim, passou a ostentar o status de ser o primeiro dos Annunakis nascido na Terra “... Da semente real de Nibiru nascido em um planeta estranho...”. Assim está registrado nos escritos Sumérios.
Figura 3 Ruinas de Abzu - África
Há dois pontos
importantes nesta história, a saber:
Primeiro. Enlil
retorna de seu exílio sabendo onde estavam as setes “armas de Terror” (armas atômicas)
que haviam sido retiradas da nave de Alalu (o rei deposto de Nibiru e o
primeiro Annunakis a pisar na Terra). Tais armas seriam usadas pelo filho de
Enlil (Ninurta) e pelo filho de Enki numa guerra entre os clãs. Se Abgal
tivesse mantido a boca fechada, certamente este holocausto não aconteceria.
Segundo. Com o
casamento de Enlil e Sud/Ninlil, um outro conflito nasceria entre os dois clãs.
O relacionamento entre Ninmah e Enlil deixaria de acontecer e isto, encheu Enki
de esperanças. Reconquistar seu antigo amor e ter um filho com Ninmah, seu
maior propósito. Apesar de sua paixão por Ninmah, a meta primordial de Enki era
ter um filho homem com Ninmah e colocar seu herdeiro em iguais condições aos
descendentes de seu meio-irmão Enlil na sucessão ao troco de acordo com as leis
de Nibiru. Enki queria juntar o útil ao agradável. Teria Ninmah, um filho e
recuperar as vantagens para ocupar o trono através de seu descendente.
E segue a
história...
Mas, apesar do
intuito de Enki, o que ele mais queria não aconteceu. Ao chegar na morada de
Abzu, Enki reiterou seu amor por Ninmah e pediu-lhe que lhe desse um filho.
Nove dias em Nibiru havia se passado, nove meses na Terra nascia a filha de
Enki e Ninmah. Desapontado, Enki se nega a atender o pedido de Ninmah para
beijar sua filha, ordenando ao seu vizir Isimud essa tarefa. Aos gritos de “Dê-me
um filho”, Enki tenta pela segunda vez ter um filho homem com Ninmah. Porém,
novamente nasce uma menina. “... Um filho, um filho, tenho que ter um
filho contigo!...” Esbravejava Enki. Pela terceira vem tentou Enki e
mais uma vez seu intento foi fracassado.
Aborrecida, magoada,
decepcionada, a colérica Ninmah, a “Deusa da Cura”, lança uma maldição sobre
Enki: “... Que todo alimento seja veneno em suas vísceras, que lhe doa a
mandíbula, que lhe doam os dentes, que lhe doam as costelas...”. Por longo
período sofreu Enki com a maldição de Ninmah.
Apesar de não está
claro nos registros dos Sumérios o que realmente Ninmah fez ou utilizou para
lançar sobre Enki a maldição ou um tipo de doença, sabe-se que Ninmah era uma
cientista médica e que lidava com composto e ervas que conhecia profundamente.
Há a hipótese de ela tê-lo envenenado utilizando-se de tais conhecimentos e/ou
compostos. O fato é que só depois da promessa de Enki de jamais voltar a se
aproximar sexualmente de Ninmah, de pedidos de Isimud e do próprio conselho dos
“Sete que julgam”, Ninmah tratou e retirou uma por uma, a maldição ou curou as
doenças de Enki. Após a cura de Enki, Ninmah voltou para o Edin com suas filhas
e segundo a história, nunca mais se casou. Desta forma e com o desenrolar do
acontecido, lembrou da ordem dada pelo Soberano Ano em Nibiru: Ninmah não
poderá se casar nunca mais...
Enki trouxe para
Terra sua esposa oficial Damkina (Filha do rei deposto Alalu) juntamente com
seu filho Marduk. Damkina recebeu o título de Ninki, a “Dama da Terra”. Enki
teve mais cinco filhos, estes nascidos na Terra, de Ninki e de concubinas. Nergal
e Gibil, Ninagal e Ningishidda e Dumuzi, o mais jovem.Enlil e Ninmah receberam
na Terra seu filho Ninurta. Com sua esposa Ninlil, Enlil teve um filho mais, um
irmão de Nannar de nome Ishkur. Assim os dois clãs estabelecidos na Terra se
completavam, as rivalidades entre os clãs trariam guerras para os territórios
terrestres.
Prezados Leitores.
No próximo episódio (V) abordaremos “A Revolta dos IGIGI”, os trezentos
Annunakis que administraram a “Estação de Passagem” em Lahmu (Marte) e a morte
de seu líder, Anzu. Não percam!
Fontes:
https://www.imagick.com.br/as-ruinas-misteriosas-de-abzu-2/
O Livro Perdido de Enki – Zecharia
Sitchin
O
Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Deuses,
Túmulos e Sábios - C.W. Ceran
Ramayana
e Mahabharata - Willian Buck
A
Bíblia Sagrada - Tradução: João Ferreira de Almeida - SBB - 2ª Edição – 1998
CÂNDIDA CARPENA
Programação matriz
Humanos, na era
digital, me encorajo a filosofar, embalada numa manta, sentada num banco feito
de tronco. Salve a natureza! São muitos sons e que conseguir realmente escutar,
não somente ouvir, preenche seu HD de forma diversificada e haja memória! Lá
estávamos, entregues e descompromissados com qualquer coisa que não fosse o
momento. Este que era uma composição de azul, branco, verde, marrom e cores
silvestres. Inspiração para pintores, compositores escritores, na falta.
Ali
próximo, inicia um processamento criado pelo homem, com peças do meio ambiente.
A água vinda da cascata por uma mangueira caia na piscina; em ritmos
diferentes, formando acordes alternados e afinados. Os pássaros harmonizavam o
som, junto das cigarras. Ao fundo, suavizando, as folhas rolavam ao sabor do
vento mando; o mesmo que remexia meus cabelos na gola da jaqueta jeans surrada.
E quem consegue não carregar esse fendo? Eu não, confesso.
Tudo
isso, em confronto com memorias da rotina urbana; desde buzinas regadas com
“elogios de trânsito” e roncos dos motores, até os altos decibéis que ouvimos
(pedindo perdão a Deus) afinal, somos aprendizes da visa, ainda. Geram um
“download” profundamente instrutivo, uma questão de estilo e vida, repensar e
recolocações no percurso.
Como
nos sistemas, a TI nos proporciona “N” alternativas; são as opções, escolhas
temporárias, aplicabilidades, logins e senhas. Me parece mais complexo que o
ciclo reprodutivo animal ou a organização social das formigas, mas...
Então
desconectados dos cabos, até certo ponto, íamos de um hemisfério a outro,
sintonizando de forma profunda e iluminadora. Como isso ocorreu? Onde? Qual
resultado? Eis a chave do segredo interno! E porta estava bem cima de nós.
A
terra e o céu nos entregaram 24h, sem ruídos, com efeitos renovadores
possibilidades de interação. A mim, a ti, a nós como um todo, basta
clicar/aceirar/copiar e compartilhar nas redes, com o status: relacionamento
sério com o universo
Ah, com as tags:
feliz natureza
vivo coletivo
pessoal mundo
conexão homem
Cândida Carpena é uma autora gaúcha, de Pelotas, moradora de Brasília - DF. Produz textos do gênero crônicas. Além de ser super leitora, percebe as palavras muito além da etimologia e da morfologia. E experiencia o poder agregador, no cotidiano, das diversas formas de comunicação. A temática de seus escritos autorais está em um outro olhar, em outras percepções e vivências, do real que inspira. Idealizadora do projeto “Live Cândida C. Cronista” no Instagram e Facebook, busca a interação entre pessoas e a literatura, autores e escritores independentes. Propõe temas relacionados com escrita, leitura, gêneros literários, comunicação, educação, cidadania, artes, cultura e sociedade.
CONTATOS:
E-mail: cscarpena45@gmail.com
Facebook: Cândida Carpena
Instagram: @candida.carpena
EDNA FROEDE
Somos Amor
Cientificamente, viemos de um mesmo tronco,
embora haja um "elo perdido".
Esse tronco de vida, simbolizando nossos primeiros pais,
ancestrais, ou seja lá o nome dos tais que se dê ou que, se crê.
Somos iguais na espécime: homo sapiens, erecto,
ou reto -digo eu- fazendo zoação, como dizem, nossa geração.
Seu sangue é azul?
O meu é vermelho. Não tem espelho?
Sou branca. Minha genética é miscigenada.
De branca, tenho nada.
E se tivesse? Qual o problema?
O problema está em quem tem problema.
Não eu, que sou apenas um ser humano
como todos os demais da minha espécime.
E por sinal, mulher...
Amo ser mulher!
E se fosse homem, tenhocerteza,
que de igual forma, amaria.
Porque o bonito da vida, é estar vivo
e poder ver você, meu semelhante.
Não entendo dia da consciência disso ou daquilo...
Somos irmãos da mesma nação, família, tribo, ou não.
Mas do mesmo planeta, nosso único lar que,
merece nossa atenção,
para continuarmos desenvolvendo a construção do amor.
Este sim, o amor, é a nossa cor.Ou deveria de fato ser. Trabalhemos, eduquemos, para que, nossa e
futuras gerações, entendam de uma vez por todas:
Somos amor!
Somos amor!
SOMOS AMOR!
Edna Froede, reside em Vitória-ES- Brasil. É professora, psicopedagoga e poetisa. Participa das academias: FEBACLA,OMDDH e AIAP, onde recebeu diversas titulações como:Embaixadora da Paz, Marquesa e Dra.H.C em Educação e Teologia. Participou de 15 antologias, é colunista do Internet Jornal e Jornal Rol.
JOSY OLIVEIRA
Josenilda Severina Teles de Oliveira (JOSY OLIVEIRA), nascida em 02/02/1976 na cidade Pombos-PE. Professora, graduada em Letras pela UNIVISA, antiga FAINTVISA- Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Pós graduanda em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. COAUTORA na Coletânea ENCANTOS da LUA e COAUTORA confirmada na Coletânea ELAS SÃO FLORES.
MATÉRIAS ESPECIAIS RIO DE FLORES
Cassiana Micheletto natural da cidade de Itu, interior de São Paulo, a cidade conhecida por sua grandeza onde reside com a família, filha de um policial e uma funcionária pública, estudante de pós em Neuropicopedagogia e empreendedora. Participou de algumas antologias e coletâneas “A magia do Natal” editora Arkanus, “Rio de Flores e Encantos da Lua”produzidas pela Rio de Flores Editora, “Segredos do Tempo” editora Terra dos Ventos”, “Cartas do Noel” editora ULI, “O melhor enfeite de Natal” editora Artcultural, “Eu te amo” Universo da poesia, “Coletânea poética internacional” Café com Leni e convidados e outras que estão em andamento para lançamentos.
Michele Silveira Huck é Carioca, nascida em 17 de fevereiro de 1976.
Desde sua adolescência cultivou o gosto pela escrita. Durante anos escrevia e guardava seus textos até que aos 27 anos desistiu de escrever e abandonou sua escrita. Porém, incentivada a participar de uma coletânea, Michele Silveira Huck, publicou seus primeiros textos, tornando-se uma Escritora com estilo livre, sua principal característica. Desde momento em diante, revelou-se ao mundo literário participando de vários eventos literários e concursos. Com o tempo tornou-se, Coautora das Coletâneas Rio de Flores, Encantos da Lua e Organizadora da Coletânea Elas São Flores, todas produzidas pela Rio de Flores Editora. Outras publicações surgiram, tais como: Poemas Minimalistas - Teoria e Prática (Ana Maria Castelo Branco), Cartas para o universo (Ana Maria Castelo Branco), Coletânea Palavra em Ação I e II (Editora Alecrim), Coletânea Ser Mulher (Ana Maria Castelo Branco)
PROJETO FUNDO DO BAÚ
Bomba...
Robôs
Bondes
Raios laser
Casarões
Computadores
Varandas
Baterias antiaéreas
Varais de quintal
Dispositivos
Panos de chita
Mísseis
Baús velhos
Armamentos
Menestréis
Sistemas...
E só restou
uma rosa murcha
ao lado da última
bomba!
Cursou a faculdade de Direito e trabalhou como Oficial de Justiça, e deixou um pouco seus escritos guardados, já que era difícil uma editora publicar. Em 2007, reuniu algumas estórias infanto juvenil e publicou um livro independente. Intitulado “A toalha do Lanche e depois tem mais".
Em 2021, entrou para a Editora Rio de Flores, de Renato Galvão, e participou da Coletânea Rio de Flores, com dois textos.
E da Coletânea Elas são Flores, também da Editora Rio de Flores, a sair em breve. Do projeto Fundo do Baú e do Jornal Escritores da Serra,
Também pertence aos grupos, Proliferando Letras, Ato de Escrever, Escritores de Teresópolis e Escritores da Serra.
Insta : cibeli.ana.3
PROJETO FUNDO DO BAÚ
PROJETO FUNDO DO BAÚ
Querido bebê de Audrey Witz
Fui capturada quando estava no oitavo mês. Muito embora não parecesse, tamanha era minha miséria, você passou despercebida em mim, uma vez que me alimentava de quase nada. A miséria já nos rondava há tempo. Integrada ao grupo de trabalhos na lavoura, eu, desde as primeiras horas do dia, ia para o campo arar a terra, plantar, colher e cuidar para que o alimento crescesse e estivesse farto à mesa dos militares de alta patente do campo. Para nós pouco sobrava. Você nasceu numa dessas manhãs. Chegou indiferente ao que acontecia ao seu redor e chorou seu primeiro choro entre cobertas sujas e retalhos de roupa que outras mulheres me ofereceram sem perguntar nada. Logo veio a dor da separação e nunca mais pude colocar meus olhos em você. Segui trabalhando sem esperança de salvar meu corpo e minha alma. Sabia que ambos estavam perdidos. Minha única alegria foi descobrir, depois de algum tempo, que você fora acolhida pela esposa infértil de um combatente. Não sei como caiu nas graças da família. Só o que soube foi que a receberam e a adotaram como filha. Fato incomum naquele cenário tão cruel da guerra. O tempo passou. Ali o chuveiro não funcionava. Toda mão-de-obra era bem-vinda. Éramos milhares de trabalhadoras a cuidar da terra. Os caminhões chegavam e saíam toda semana carregados de frutas e hortaliças. O trabalho duro, a miséria e os maus tratos minavam nossas forças ano a ano. A fraqueza era tanta que, muitas vezes, cambaleava apoiada nas companheiras de infortúnio. Somente um caldo ralo nos era oferecido ao final do dia. E ele minguava minhas energias lentamente. Nutria-me apenas da vã esperança de tê-la em meus braços. Um dia aconteceu. Eu a vi. Corria entre as macieiras. Estava mais ou menos com sete anos. A noção do tempo divergia ali. Eu e algumas mulheres cuidávamos do pomar. Era tempo de colheita. Você se aproximou. Parou e ficou me olhando. Estava com um vestido florido, cheio de rendas e babados que lhe realçava a beleza pueril. Aqueles olhos azuis fixaram-se em mim. Tinham uma expressão vazia. Ofereci um sorriso que você devolveu com uma cuspida no meu rosto. Limpei a saliva e o desprezo que vi no seu olhar, minha filha. De repente, correu ao ouvir a mãe chamando. Eu nem consegui ouvir seu nome. Você era deles agora. E eu, para sempre, uma prisioneira do campo de Audrey Witz… Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com alguma história real não é mera coincidência, é uma possibilidade real.
Cristina
Gomes, Cris Gomes como
gosta de ser chamada, é professora e poeta. Apesar do tempo, ainda tem
esperanças que quer ver transformadas em realidade, sonhos que quer lapidar e
objetivos a alcançar. Moradora de São Paulo, vive as delícias dessa metrópole e
também as suas nuances não tão floridas. Adora a solidão dos livros, mas
valoriza a qualidade dos relacionamentos. É apaixonada por chocolate amargo,
vinhos, livrarias e pela vida simples. Atua como membro da comissão de juradas
da revista internacional The Bard e participou como co-autora de diversas
antologias: Poesiaterapia - palavras que curam, Almas Cativas, Florir Poético,
Tributo à vida, entre outras.
Projeto Fundo do Baú criação e edição de Shirlei Pinheiro.
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shirleipinheiro71@gmail.com Houve um tempo em que Teresópolis viveu o charme da estrada de ferro e suas locomotivas, em 1908 começou a circu...
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Foto: Divulgação N ascido em 01/02/1960 na cidade de São Paulo/SP. Escreve contos, poemas e crônicas. Ilustrador de fanzines nos anos 90....
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28 DE AGOSTO Subi o mais alto que pude, na vaga tentativa de respirar melhor. Ele veio comendo pelas beiradas e, aos poucos, foi exigind...